14 dicas para uma viagem econômica
Fazer uma viagem de longa duração pode ser mais possível e mais barato do que você imagina. Uma viagem econômica pede alguns sacrifícios, mas nada que não vá valer a pena quando você parar para ver as fotos e lembrar dos momentos incríveis.
Quer realizar este sonho também? Nós selecionamos 14 dicas importantíssimas para te ajudar nesta tarefa… Vem ver!
1- Escolha o destino que caiba no seu bolso!
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Tudo depende do quanto você esta pretendendo economizar. Se a ideia é fazer uma viagem realmente econômica comece escolhendo um destino realmente econômico. Por exemplo um mochilão pelo sudeste asiático tende a ser mais barato que um mochilão pela a Europa.
Digo tende, pois sempre dá para encarecer um destino barato ou baratear um destino caro, isso depende de suas escolhas. E nesta primeira decisão o site quanto custa viajar pode te ajudar. Nele dá para comparar o custo médio entre destinos levando em consideração passagem, transporte, hospedagem, alimentação e entretenimento.
2 – Fuja das altas temporadas
É uma dica óbvia mas vou reforçar pois a decisão de viajar na baixa ou alta temporada pode acarretar em uma diferença de até 50% no orçamento final da sua viagem. Períodos intermediários costumam ser a melhor opção neste caso. Busque datas alternativas, mas lembre-se que o barato pode sair caro. Por exemplo, viajar para o Sudeste asiático no período de moções pode ser um verdadeiro desastre.
3 – Flexibilidade de datas de partida e chegada
Sei que nem todo mundo tem essa mamata, mas datas flexíveis aumentam as chances de conseguir um melhor preço de passagem. Um site que nos ajuda bastante nesta busca é o skyscanner nele é possível pesquisar os preços por períodos, as vezes um dia antes ou depois pode resultar em uma boa economia.
4 – Sempre que possível, use milhas!
Existe coisa melhor do que viajar sem gastar praticamente nada com passagens? Pois é, nós conseguimos pegar a nossa passagem do Brasil para a Indonésia de milhas e deu um grande alívio no bolso. Cadastre-se no cartão de crédito, e todos os programas de milhas possiveis.
5 – Viage com pouca bagagem!
Essa dica é bem valiosa principalmente para quem pretende viajar por mais de um destino em uma mesma viagem. Muitos países (o que infelizmente não inclui o Brasil) tem companhias de baixo custo (low cost / low fare), que eliminam os custos extras para poder oferecer melhores tarifas aos passageiros. Um destes itens é a bagagem: de mão e despachada. Geralmente cada indivíduo tem direito a carregar uma única mala de mão com tamanho e peso definido (e não vale deixar a bolsinha da máquina para fora.
A regra é clara UM volume é UM volume). Algumas companhias incluem também uma bagagem despachada de 7 kg a 15 kg. Fique de olho pois não pode passar nem um pouquinho e o valor para excesso de bagagem são bem salgados. Se não tiver jeito a última dica para economizar é comprar o excesso de bagagem com antecedência pela internet, pois sai mais barato que no guache do aeroporto. Verifique as condições de cada companhia.
6 – Pesquise sobre burocracias e vistos antes de marcar sua viagem
Custos de documentos e vistos podem inviabilizar uma viagem. Por sorte o passaporte brasileiro abre muitas portas sem a necessidade de visto, mas quando não há como fugir a opção é buscar a alternativa mais barata de consegui-lo. Já adianto que geralmente a opção mais barata é também a mais trabalhosa, mas no final vale a pena! Normalmente sai mais barato conseguir o visto em uma embaixada do que pela internet (como é o caso da Índia e Myanmar, por exemplo).
7 – Passe mais tempo em cada lugar
Ficar pingando de ponto e ponto encarece a viagem não só por causa dos custos de deslocamento, mas é passando mais tempo em cada lugar que você acaba descobrindo como se virar e consequentemente como economizar. Por exemplo quando você chega a um lugar novo não sabe lugares baratos para comer, como se locomover ou como funciona o transporte publico e geralmente quando você esta habituado ao local já é hora de partir…
8 – Considere alternativas terrestre de transporte
Não vamos generalizar, mas o avião tende ser a opção mais rápida e cara enquanto os trens, ônibus e van tendem a ser demorado mas em compensação bem mais barato. Outro item a ser levado em consideração é a distância do aeroporto para o centro da cidade. Às vezes você até consegue uma boa tarifa na passagem, mas ao chegar no aeroporto descobre que o taxi vai sair mais caro que o deslocamento de avião.
Se a opção for viajar de trem a recomendação é comprar as passagens com antecedência, dessa forma é mais fácil garantir cabines mais baratas. Na maioria dos casos os ônibus acabam sendo a opção mais econômica. Veículos de turismo costumam ser um pouco mais caros, porém mais confortáveis que o transporte público. Faça as contas do melhor custo benefício e escolha o meio de transporte ideal para a sua viagem.
9 – Pesquise como sair do aeroporto e chegar até o seu hotel
Quem já viajou de avião pelo menos uma vez na vida sabe como é o assédio dos taxistas ao avistar um turista com cara de perdido atravessando o portão de desembarque. Às vezes estamos tão desorientados que acabamos entrando no primeiro táxi e deixando uma pequena fortuna de presente para o taxista. Pesquise sobre transporte público. Bangkok e Deli, por exemplo, têm linhas de metro e ônibus que ligam o aeroporto ao centro da cidade.
Algumas vezes o táxi é de fato a única ou melhor opção, mas uma pequena dica pode fazer toda a diferença. Quando chegamos em Manila nas Filipinas fomos orientados por uma amiga a não pegar táxi no porto de desembarque pois ali só existem táxis com preços fechados e superfaturados. No segundo andar do aeroporto é possível encontrar veículos com taxímetro.
A última dica que deixo sobre o assunto é aproveita o wi-fi do aeroporto para configurar o endereço no Google Maps. Além de ser uma boa estratégia de segurança ajuda também a saber se o taxistas esta indo para o lugar certo sem ficar dando voltas para valorizar a corrida.
10 – Busque alternativas de hospedagem
A hospedagem é um item de grande peso no orçamento de uma viagem. Hostels, albergues e guest houses costumam ter preços inferiores aos hotéis, mas sugiro pesquisar todas as opções antes de reservar, pois ao contrário do que se imagina se hospedar em quarto compartilhado nem sempre é a opção mais barata. Nós costumávamos pagar mais barato em um quarto duplo privado com banheiro do que duas camas em um quarto compartilhado de um hostel.
Geralmente reservamos nosso hotel com antecedência através do Booking.com, pois não fico à vontade com a ideia de chegar a um ligar saber onde ou se vou ter um lugar para dormir, mas os aventureiros que não tem este problema podem conseguir melhores tarifas procurando diretamente no hotel.
Outra alternativa que ajudou muito no fechamento das contas foi se hospedar através do Couchsurfing, uma rede social de troca de hospedagem sem custo. Na Malásia nos hospedamos praticamente só desta forma, o que fez com que o gasto final do país ficasse realmente inferior em relação aos outros países do Sudeste Asiático.
11 – Troque restaurantes e fast food por comida de rua
Bom, eu daria essa dica mesmo se não estivesse falando sobre contenção de gastos, pois realmente sou suspeita para falar sobre comida de rua, mas como a questão aqui é economia vou me concentrar neste argumento… Se alimentar na rua é muito barato e ponto final! Outra opção é por a mão na massa. Alguns hostes oferecem cozinha para que os hospedes preparem sua própria refeição. Se você tiver esta oportunidade, faça isso! Você vai ver a diferença que isso vai fazer no seu orçamento.
12 – Corte a bebida das refeições
Pode até parecer uma economia boba de tão pequena, mas no final das contas faz uma grande diferença. Faça as contas um 2 refrigerantes por dia a um valor de R$4,00 cada pode resultar em um gasto de R$240 no final do mês. Além disso, vamos combinar que esta não é uma prática nada saudável, não é mesmo?!
13 – Leve dinheiro em espécie
Indiscutivelmente é bem mais vantajoso pagar em espécie do que no cartão de crédito ou cartão de viagem pré-pago. Leve dólar ou euro e troque pela moeda local (casas de câmbio) quando necessário. Cartões de crédito internacional sofrem com a variação do dólar além da incluir a taxa de iof para qualquer transição monetária. Os cartões de viagem pré-pago tem os mesmo problemas do cartão de crédito além de taxas extras para saques. Outro grande problema é não saber exatamente a taxa de conversão da moeda (a qual quase sempre é maior que as taxas aplicadas nas casas de câmbio).
14 – Anote todos os gastos!
Anotar tudo o que você gastou no dia te ajudar a ter noção do todo e controlar aqueles gastos pequenos e fazemos sem pensar, tipo comer um docinho aqui, um refrigerante ali e quando você viu já extrapolou a meta diária só com bobagens.
O casal Bruno e Renata saiu em lua de mel em outubro de 2015, logo após o casamento, e até o momento já visitaram 11 países. A aventura foi carinhosamente apelidada de Honeytour. Acompanhe a viagem pelo blog, facebook, instagram e youtube.