USP passa a aprovar cotas raciais e de escola pública na Fuvest

Pela primeira vez na história, a Universidade de São Paulo (USP) aprovou a introdução de cotas raciais e de escola pública em seu vestibular, a Fuvest. As informações são da repórter Ana Carolina Moreno, do G1.

USP modifica sistema de inclusão de alunos

A proposta foi aprovada em uma reunião do Conselho Universitário na noite desta terça-feira (4). Dessa forma, a universidade oficialmente adia para 2021 sua meta de inclusão original, que determinava que 50% dos novos alunos já viessem de escola pública em 2018.  Dentre esses 50%, 37% deverão ser pretos, pardos ou indígenas.

Em 2017, 36,9% dos calouros vieram de escola pública. A previsão é de que em 2019, cada curso de graduação separe 40% das vagas para alunos da rede pública; e em 2020, esse número deve chegar a 45%.

A nova política já é válida para o próximo vestibular da instituição. Marco Antônio Zago, reitor da USP, explicou ao G1 que antes da publicação do Manual do Candidato da Fuvest, uma nova resolução deverá ser feita para esclarecer como essas cotas funcionarão.

No dia 1º de julho, a Faculdade de Medicina da USP já havia decidido selecionar estudantes a partir de uma política de cotas raciais e também por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que usa a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) (saiba mais sobre isso neste link).

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