Por crianças pobres, bisavó vai escalar monte mais alto da África

O que você faria para ajudar crianças carentes? Anne Lorimor, 85 anos, fundadora do Challege Youth Fund (Fundo Desafio da Juventude, em tradução livre), viaja neste sábado (4) para a Tanzânia com a missão de escalar o monte Kilimanjaro, que tem 5.895 metros de altura.

Anne Lorimor, que pode se tornar a mulher mais velha do mundo a escalar o monte Kilimanjaro
Créditos: Paula
Anne Lorimor, que pode se tornar a mulher mais velha do mundo a escalar o monte Kilimanjaro

“As pessoas dizem que sou louca. Uma bisavó de 85 anos quer escalar a montanha mais alta da África? Elas estão certas. Estou louca para ver todas as crianças terem o apoio que merecem e também inspirar idosos e pessoas de todas as gerações a procurar e experimentar novas aventuras”, afirma ela em seu site.

Na página na internet, Anne desafia os curiosos em acompanhar sua escalada a fazer doações e, assim, beneficiar crianças carentes. O fundo coopera com outras organizações para oferecer educação e oportunidades para meninos, meninas e jovens.

Quem doar durante a campanha (que vai durar seis meses) vai colaborar com a construção de um novo laboratório de piano para a Casa de Rosie, uma academia que oferece aulas de música gratuitas para 400 crianças no Estado do Arizona.

Paralelamente, Anne pode conquistar um recorde mundial, o de mulher mais velha do mundo a escalar o Kilimanjaro, e entrar para o “Guinness Book”.

Ela já viajou para 100 países, subiu dezenas de montanhas e se mostra preparada para o desafio. “Embora eu não seja alpinista profissional, sempre gostei de caminhar. Se eu posso combinar o meu interesse em escalar com a minha paixão por ajudar as crianças, o que poderia ser melhor?”, diz ela.

Anne teve uma infância difícil e chegou a morar com a família na rua, em tendas. “Éramos pobres. Houve momentos em que estávamos com fome e frio, mas nós nunca perdemos a esperança. Fiquei muito feliz que um professor se ofereceu para pagar a minha taxa de matrícula do ensino médio porque viu que eu tinha potencial. A partir daí, tenho sido obrigada a passar isso [apoio a crianças e jovens carentes] para a frente.”

Para acompanhar a aventura da alpinista-bisavó, clique aqui.

Em parceria com qsocial