Conheça a mulher que ajudou a salvar 250 mil animais na Segunda Guerra Mundial

Texto por Vanessa Serrão/ Redação ANDA

Maria Dickin nasceu em 1870 em Londres e era a mais velha de oito filhos. Um dia ela decidiu fazer trabalho voluntário e foi ao East End, bairro pobre de Londres. Chegando lá ficou estarrecida com a pobreza que encontrou. No entanto, foi o sofrimento dos animais que mais a comoveu. Ela testemunhou cães e gatos famintos com sarna e muitas vezes mancando com ossos fraturados.

Outros animais como cabras e coelhos amontoados nos quintais, doentes, feridos e desprezados. Cavalos e burros que pertenciam a vendedores ambulantes de frutas, vegetais e carvão, eram muitas vezes obrigados a trabalhar mesmo coxos, aleijados e esgotados devido às cargas pesadas.

Maria se revoltou com aquilo que testemunhou. Ela relembrou da cena em um livro publicado em 1940: “O sofrimento e a miséria dessas pobres e desprezadas criaturas em áreas superlotadas foi uma revelação para mim. Eu não fazia ideia que tal situação existia e isso me fez indescritivelmente miserável”, disse ela à época.

Maria Dickin teve importante articulação na salvamento de animais

Maria abriu então uma clínica chamada People’s Dispensary for Sick Animals (PDSA) ou Enfermaria Popular para Animais Doentes, onde pessoas que viviam em situação de pobreza podiam levar seus animais doentes e feridos para tratamento gratuito.

Em 17 de novembro de 1917, ela abriu sua primeira clínica de animais em um porão. A clínica provou ser tão popular que foi necessário chamar a polícia para controlar as multidões que procuravam pelo tratamento gratuito. Em apenas quatro anos o PDSA contava com sete clínicas em Londres e fornecia tratamento para cerca de 40.000 animais por ano.

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