Pelo 3º ano, Chile é eleito melhor destino de turismo de aventura

Pelo terceiro ano seguido, o Chile foi escolhido como o melhor destino de turismo de aventura da América do Sul pelo World Travel Awards 2017, conhecido como “Oscar do turismo“. O país superou destinos como Brasil, Argentina, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai.

Com esse novo título, o Chile espera entrar no ranking mundial como o Melhor Destino de Aventura do planeta –prêmio que já recebeu em 2016. Nesse ano, o destino vencedor será anunciado em 10 de dezembro no Vietnã.

Vista do maciço das Torres del Paine

Desde 1993, o World Travel Awards destaca os melhores da indústria do turismo. Os vencedores foram anunciados na noite do último sábado na Riviera Maya, no México.

O Chile possui uma geografia privilegiada para experiências ao ar livre, incluindo o deserto mais árido do mundo –Atacama–, a Cordilheira dos Andes, o oceano Pacífico, a Patagônia chilena, vulcões e geleiras. Um quarto de seu território corresponde a áreas protegidas onde o visitante pode se encontrar com uma surpreendente flora e fauna.

Confira a seguir algumas atividades que o Chile oferece para a prática do turismo de aventura.

Norte e Deserto de Atacama

Valle de la Luna, no deserto do Atacama

Para aqueles que praticam parapente, a cidade de Iquique está entre os dez melhores lugares do mundo para voar. Nesta área, entre o Deserto de Atacama e o oceano Pacífico, não estão apenas as melhores condições para o sobrevoo, mas também um clima temperado  que convida para aproveitar as praias e a vida ao ar livre.

A alguns quilômetros mais ao sul está San Pedro de Atacama, um povoado localizado no meio do deserto mais árido do mundo que é a base para explorar e percorrer esta impressionante região. Aqui estão o Salar de Atacama, o Valle de la Luna, os Geysers del Tatio, a Cordillera de la Sal, entre muitos outros acidentes geográficos que motivam a exploração e a aventura.

Tem ainda os vulcões que rodeiam esta paisagem como vigilantes permanentes. E escalar estes vulcões é uma experiência que requer pelo menos dois dias de viagem. Se destacam o Licancabur, o Láscar e o Llullaillaco.

Glaciais e esqui no Valle Central

Lago Yeso, em Cajón de Maipo

Mesmo estando em extinção, há mais de 2.000 glaciais no Chile, e boa parte deles não é conhecida. Próximo de Santiago, a capital, é possível chegar até eles por meio de caminhadas de quatro a cinco horas. O Glacial El Morado está no interior do Cajón de Maipo, e sua rota de acesso permite ver como é possível sair, em pouco mais de uma hora, da área urbana para uma vegetação mediterrânea.

Durante o inverno a neve que cai na zona central da Cordilheira dos Andes permite o acesso às melhores pistas de esqui do cone sul. As atividades para experts, principiantes, caminhantes e aventureiros têm a imponente montanha como a coluna vertebral que percorre todo o continente chileno. O esqui se destaca, claro, mas há também o snowboard, o tubbing, a caminhada com raquete (snowshoe), entre outros.

O extremo sul e a Patagônia

Vista do maciço do Paine, no extremo sul do Chile

A Carretera Austral tem mais de 1.200 quilômetros, que vão desde Puerto Montt até Villa O’Higgins. A maior parte da rota é de cascalho e exige um espírito aventureiro, além de um pouco de paciência, para a visita, pois a travessia pode não ser fácil. Mas o esforço de percorrer a estrada, porém, tem sua recompensa, e a cada quilômetro há sempre lugares para fotografar. Lá estão bosques, rios, cascatas, lagos, fiordes, montanhas e glaciais.

O Parque Nacional Torres del Paine se encontra no extremo sul da Patagônia chilena. Foi declarado Reserva da Biosfera pela Unesco em 1978. É um espaço protegido de 227 mil hectares, com uma comovente rede de ecossistemas, que conta com lagos, glaciais, rios, pradarias, cascatas, bosques e suas particulares torres de granito. Estas atrações têm colocado o Chile como um dos melhores destinos naturais do planeta, de acordo com a revista “National Geographic Traveler”.

Um de seus circuitos mais famosos, o W, foi selecionado pela revista “Lonely Planet” como o melhor trekking de múltiplos dias do mundo, mas sem muita altitude. O circuito foi selecionado por sua variedade de espetaculares vistas e por ser uma das melhores formas de conhecer a Patagônia chilena.