4 coisas boas que a ansiedade me trouxe
Texto escrito por Bruna Lopes e publicado no Superela
Estou muito acostumada a falar sobre os males da ansiedade, mas hoje é dia de olhar para o outro lado dela, hoje quero falar sobre as coisas boas que a ansiedade me trouxe.
Não só eu, mas a maioria das pessoas associa ansiedade a uma emoção negativa, esquecendo que, assim como tudo na vida, ela também possui uma versão positiva.
Precisamos entender de vez que ansiedade não é a mesma coisa que crise de ansiedade.
Ansiedade é uma das cinco emoções básicas do ser humano (junto com alegria, tristeza, raiva e medo), que representa preocupação com o futuro, trazendo o pensamento de que coisas ruins podem acontecer.
Ela existe desde os primórdios da humanidade, e foi relevante para garantir a sobrevivência dos nossos ancestrais que estavam imersos aos perigos da vida pré-histórica, repleto de animais selvagens e outros riscos iminentes.
Neste cenário, a ansiedade, junto com o medo, atuava como um sistema interno de alerta, trazendo consciência sobre o que podia dar errado, tornando-se uma ferramenta extremamente importante para garantir a sobrevivência da nossa espécie.
Já a crise de ansiedade é gerada através da disfunção desta emoção, quando ela se sobressai em relação às outras e te faz viver muito mais no futuro do que no presente, sofrendo por coisas que podem nem existir, te deixando nervosa, perdendo sono e até ficando deprimida.
A ansiedade está para o corpo saudável assim como a crise de ansiedade está para uma gripe: não é porque um corpo saudável está com gripe que ele está 100% comprometido. O corpo em si é bom, a gripe é ruim, por isso é preciso eliminá-la. O mesmo acontece com a ansiedade: ela em si é boa e tem um papel fundamental na nossa vida, mas a crise precisa ser controlada.
E já que hoje vamos falar de ansiedade e não da crise da ansiedade, confiram o meu balanço das 4 coisas boas que a ansiedade me trouxe:
O que a ansiedade me trouxe:
1. Senso de responsabilidade
Pessoas com emoção focada na ansiedade tendem a temer o que pode dar errado e, por esse motivo, costumam ficar alertas aos riscos, minimizando-os com rapidez para que as coisas deem certo na maioria das vezes. O resultado disso é que costumam ser vistas pelos outros como mais responsáveis e confiáveis.
No meu caso, eu sempre fui mais responsável do que a maioria das pessoas da minha idade e me achava muito madura por isso. Depois entendi que esse meu jeito era fruto da ansiedade, que me deixava alerta para que eu fosse pontual nos compromissos, cumprisse o que prometi aos outros e tivesse excelência nas entregas da vida acadêmica e profissional.
2. Atenta às oportunidades
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