Olivia Newton-John diz usa cannabis para aliviar dores do câncer
A atriz e cantora Olivia Newton-John, 68, recebeu seu segundo diagnóstico de câncer de mama maio deste ano, em consequência da doença, ele teve sua mobilidade limitada e agora faz uso de maconha medicinal para aliviar as dores.
Ela – que ficou famosa nos anos 1970 e 1980 estrelando filmes como ‘Grease- Nos tempos da Brilhantina’ e ‘Xanadu’-, já havia enfrentado um câncer na mesma região e passado por uma mastectomia parcial e quimioterapia em 1992.
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— Olivia Newton-John (@olivianj) 11 de agosto de 2014
Desta vez Olívia foi diagnosticada com câncer no estágio 4, que também se espalhou para sua coluna vertebral, o que a deixa com dores que impossibilitam sua locomoção.
Além do tratamento de radioterapia para combater a doença, ela revela em entrevista no último domingo, 10, para o ‘60 Minutes’ da Austrália que tem usado maconha medicinal para aliviar as dores, como mostra matéria do Daily Mail.
“Meu marido planta para mim, tomo para a dor e inflamação. E há tantas outras coisas que a cannabis pode fazer. É uma planta mágica e milagrosa”, afirma.
Ela – que está à frente do Olivia Newton-John Cancer Wellness and Research Centre (Centro de Pesquisa e Bem-estar do Câncer) em Melbourne, na Austrália – conta que consultou a equipe médica e terapeutas naturais da instituição para o direcionamento das terapias que faria para combater a doença.
Segundo Olivia, as dores que sentia eram agonizantes e o único tratamento que realmente a ajudou a aliviá-las foi o uso da maconha medicinal. Sua filha, Chloe Lattanzi, que é uma das donas de uma fazenda de plantação de cannabis, já havia revelado que a mãe estava usando óleo de cannabis como parte de seu tratamento.
Uso medicinal no Brasil
Em janeiro deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do medicamento Mevatyl, quem tem em sua composição canabinoides obtidos a partir da Cannabis Sativa, na forma farmacêutica solução oral (spray). É o primeiro medicamento registrado no Brasil à base de Cannabis Sativa.
Em 2015 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já havia retirado o canabidiol, derivado da maconha, da lista de substâncias proibidas no país, reclassificando-o como substância controlada.
A decisão já reconhecia oficialmente o efeito terapêutico de uma substância proveniente da cannabis sativa e abria espaço para que diferentes indústrias pesquisassem a substância a fim de desenvolver produtos e até medicamentos à base dela no país – todos sujeitos à aprovação da Anvisa.
Agora a agência, que já vinha estudando a regulação de outros países para o plantio medicinal da maconha, segue avançando nesse sentido e deve implementar as normas para fins de produção e pesquisa até o final deste ano.