Saiba qual o melhor momento para usar o DIU

04/08/2015 17:14

Conhecido como um dos métodos anticoncepcionais mais seguros usados pelas mulheres, o Dispositivo Intrauterino (DIU) é um aparelho em forma de “T” colocado na cavidade do útero, que apresenta funções além da anticoncepção.

Um exemplo é que ele pode ser utilizado como tratamento para casos de mioma, endometriose, adenomiose, menstruações abundantes e reposição hormonal durante a menopausa. No site Minha Vida, o ginecologista e obstetra Dr. Fabio Laginha explica as diferenças e os tipos de usos dos DIUs. Confira um trecho do artigo:

Existem várias explicações para o mecanismo de ação do DIU. As mais aceitas são que ocorre uma reação de corpo estranho dentro da cavidade uterina que é potencializada pelo cobre. Essa reação impede a gestação de duas maneiras: uma por dificultar a passagem dos espermatozoides pelo colo e cavidade uterina (a fecundação ocorre nas trompas); e a outra é que, se ocorrer a fecundação, o ovo fecundado não consegue se implantar ou, até mesmo, há um efeito tóxico diretamente sobre o ovo.

Os DIUs apresentam funções além da anticoncepção
Os DIUs apresentam funções além da anticoncepção

 

Além da anticoncepção, o DIU medicado pode ser usado como tratamento e controle de algumas condições de saúde como mioma, endometriose, adenomiose (endometriose na espessura da parede uterina) e menstruações abundantes. Ele também pode ser usado na menopausa para complementar a reposição hormonal.

A quantidade de hormônio liberada na corrente sanguínea por esse DIU é por volta de dois comprimidos de anticoncepcional a base de progesterona por mês. Pode ser usado por adolescentes ou mulheres que não engravidaram. Junto com os implantes, esterilização masculina (vasectomia) e feminina (laqueadura) o risco de uma paciente engravidar, é muito pequeno, por volta de um caso em 500 mulheres em uso por ano. É um método alternativo às esterilizações com mais eficácia.

Os DIUs são ótimas opções para quem quer um método reversível em longo prazo e não conseguem ou podem usar pílulas por causa das reações e/ou interações com os hormônios como: tromboses, medicamentos anticonvulsivantes, determinados tipos de cânceres hormônio-dependentes.

Confira o texto completo no site Minha Vida.