Tuberculose é a doença infecciosa que mais mata no mundo
Por ano, cerca de 75 mil casos novos e reincidentes de tuberculose são registrados no Brasil
A cantora sertaneja Simaria, que faz dupla com Simone, foi diagnosticada com tuberculose ganglionar, um tipo da doença que não afeta os pulmões e, consequentemente, não é transmitida através das secreções respiratórias.
A tuberculose é uma das doenças infecciosas que mais mata no mundo, superando a Aids. Em 2016, quase 1,7 milhão de pessoas perderam a vida.
O Brasil é responsável por um terço dos casos nas Américas e figura no grupo de países que congregam quase 40% de todos os casos de tuberculose do mundo.
Por ano, cerca de 75 mil casos novos e reincidentes de tuberculose são registrados no país.
A tuberculose é uma doença bacteriana infecciosa, que, em seus em seus diversos tipos e estágios, pode afetar os pulmões e quase todos os tecidos do corpo.
Questões sociais
A tuberculose está diretamente ligada a desafios sociais, como a pobreza, miséria, exclusão, invisibilidade e preconceito. Além das pessoas soropositivas (com vírus HIV), as populações indígena, carcerária e pessoas em situação de rua estão entre os mais vulneráveis a contrair a doença.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), moradores de rua chegam a ter 56 vezes mais chance de contrair a tuberculose por combinar diferentes vulnerabilidades.
Sintomas
A tuberculose se caracteriza pela infecção do chamado bacilo de Koch, entre outros agentes, e é transmitida pelo ar. A pessoa infectada pela doença pulmonar tem geralmente os seguintes sintomas: tosse constante por duas ou três semanas, escarro (às vezes com presença de sangue), dor no peito, fraqueza, perda de apetite, de peso, febre e sudorese.
Nos casos em que a tuberculose afeta outros órgãos, os sintomas podem variar.
Se o paciente seguir de forma regular a terapia padrão com os quatro medicamentos básicos, ele tem 100% de chance de cura, caso não esteja infectado pelo tipo resistente da tuberculose.
O tratamento dura pelo menos seis meses e pode se estender por até um ano. Se não aderir ao tratamento adequadamente, o indivíduo pode infectar de 10 a 15 pessoas no período de um ano, segundo estimativa da Anivsa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Com informações da Agência Brasil e do El País
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