Estadão: Diploma de Harvard de professora Joana D’Arc é falso
A professora ficou conhecida por ter saído da pobreza e chegado à universidade mais conceituada do mundo
A professora Joana D’Arc Félix de Sousa declara ter pós-doutorado na Universidade Harvard e segundo apurou o jornal “O Estado de S.Paulo”, o diploma apresentado por ela é falso.
Joana D’Arc, ficou popularmente conhecida por vir de uma família pobre e ter chegado à universidade mais conceituada do mundo, ao ponto da Globo Filmes divulgar, no mês passado, a realização de um filme contando sua biografia. Porém, parece que a história da professora não é bem a conhecida até aqui.
Segundo o “Estadão”, “ela não possui e usou um diploma falso na tentativa de confirmar a informação. Joana também repetidamente dizia em entrevistas e palestras que entrou na faculdade aos 14 anos, o que ela agora reconhece não ser verdade”.
A reportagem do “O Estado de S.Paulo” conta que o jornal entrevistou Joana pela primeira vez no fim de 2017 e que na época ela afirmou ter morado dois anos em Cambridge, cidade onde fica situada a universidade norte-americana, e que voltou ao Brasil depois que seu pai veio a falecer.
A reportagem pediu documentos que demonstrassem o trabalho que havia sido feito nos Estados Unidos. “Ela enviou um diploma, datado de 1999, com o brasão de Harvard, o nome dela e titulação de ‘Postdoctoral in Organic Chemistry’. O Estado mandou o documento para Harvard que, ao analisá-lo, informou que não emite diploma para pós-doutorado. Também alertou sobre um erro de grafia (estava escrito ‘oof’, em vez de ‘of’)”.
No diploma constas duas assinaturas, uma delas é do professor emérito de Química em Harvard Richard Hadley Holm. Procurado pelo jornal, ele respondeu por e-mail: “O certificado é falso. Essa não é a minha assinatura, eu não era o chefe de departamento naquela época. Eu nunca ouvi falar da professora Sousa”.
O Estado entrevistou Joana novamente esta semana que só depois de ser questionada sobre o diploma que enviou ao jornal paulistano, a professora admitiu a falsidade do documento. Ela disse que o documento foi feito para uma “encenação de teatro”.
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