Rede de fast-food faz vídeo pela diversidade nas propagandas

Burger King anunciou recrutamento para seus comerciais de atores que participaram de publicidade de banco vetada pelo governo

Há poucos meses, o governo proibiu uma peça publicitária do Banco do Brasil, numa ação que foi caracterizada por muitos como censura. Ela era marcada pela pluralidade das características dos protagonistas, que foram substituídos por atores de um perfil mais homogêneo.

Em nome da diversidade nas propagandas, o Burger King respondeu ao veto. E anunciou o recrutamento sem discriminação de pessoas para atuar em seus comerciais.

Catraca Livre criou o projeto Causando, apoiado pelo Carrefour, para mostrar como as marcas desenvolvem e assumem causas.

Porém, estabeleceu um pré-requisito: para atender ao anúncio, era necessário ter participado justamente de uma propaganda de banco vetada.

“Todo mundo é bem-vindo”, diz o vídeo da rede de fast-food. “Pode ser homem, mulher, negro, branco, gay, hétero, trans, jovem, idoso”, ressalta, complementando ainda que “curtir fazer selfie é opcional”.

A marca, na ação desenvolvida pela agência David SP, também destacou que “não tem qualquer envolvimento político”. E divulgou o e-mail para quem quisesse se candidatar a uma vaga como ator nos comerciais: recrutafilme@burgerking.com.br.

A iniciativa gerou reações opostas nas redes sociais. Muita gente apoiou.

No entanto, houve quem atacasse o Burger King, dizendo até que ele estava agindo “contra o Brasil”.

Aliás, não é de hoje que a empresa tem levantado a bandeira da diversidade nas propagandas, como pode ser visto em seus comerciais.

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