Assessor do ministro da Educação: professores pregam pedofilia
“Professores pregam o aborto, incesto e pedofilia”.
Essa frase foi dita, em 2016, em audiência pública no Ministério Público Federal,em Goiás, por Murilo Resende Ferreira, agora indicado para o estratégico cargo de diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais ( Inep), responsável, entre outras coisas, pela prova do Enem.
A audiência era sobre “Doutrinação Político-Partidária no Sistema de Ensino”, em 2016.
Murilo Rezende é um militante da “Escola Sem Partido”.
Ex-aluno de escola privada, ele afirmou ser “vítima” da doutrinação marxista, atacando a “ideologia de gênero”, que seria um recurso usado por “manipuladores com um objetivo: “esconder a própria falta de preparo”
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“Então ideologia de gênero, que hoje é o grande cavalo de batalha desses manipuladores, sim, gente que não quer estudar de verdade, que sequer conhece a literatura, sequer conhece a filosofia.
Murilo foi mais longe: os professores pregariam o aborto, incesto e pedofilia. Mas escondem suas intenções ganhando a a confiança dos pais.
— Não se conta isso para os pais, essa é a farsa de vocês. Vocês falam: ah, é simplesmente uma questão de respeito em relação aos homossexuais. É só isso o que a gente quer ensinar — ironizou.
Mais um ataque:
“O que os professores estão querendo com isso é poder. Um poder que eles querem roubar e sequestrar da família”