Mesmo doente, adolescente de GO tenta abrigar gatos abandonados

Ação de garoto é considerada exemplar pelo movimento Sou Responsável, campanha sem partidos, candidatos ou ideologia apoiada pelo Catraca Livre e pelo Instituto SEB de Educação

Eduardo Santos, de 15 anos, mora em Anápolis (GO) e, desde pequeno, realiza um trabalho para ajudar os animais e as pessoas. Atualmente, ele continua tentando abrigar gatos abandonados, mesmo após uma internação.

Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Em pleno ano eleitoral, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.

Mesmo doente, jovem de Anápolis (GO) que ficou internado tenta abrigar gatos abandonados

De acordo com informações do site Razões para Acreditar, exames detectaram que o número de leucócitos estava alterado no sangue do menino. Como ele teve leucemia quando era pequeno, foi internado imediatamente. Mas engana-se quem pensa que ele se deixou abater pela situação.

Santos é conhecido em sua cidade pelo auxílio que presta aos gatos abandonados. Por isso, é comum que deixem animais na porta de sua casa. O jovem já ajudou dezenas de bichinhos na busca de um novo lar e continua fazendo isso. Nos últimos dias, três filhotes foram entregues a ele, que adotou um, arrumou um dono para outro e está em busca de uma família para o terceiro.

Sua mãe, Elisa Cardehari, diz que o filho sempre foi uma pessoa especial. “Ele é um ser de muita luz, não é porque sou a mãe, não”, derrete-se. “Mas ele tem isso de fazer coisas boas para o mundo. Como por exemplo, em vez de ter festa de aniversário ele querer doar brinquedos para crianças carentes, ou ajudar animais. Ele tem disso.”

Mesmo doente, jovem de Anápolis (GO) que ficou internado tenta abrigar gatos abandonados

O adolescente já raspou o cabelo para apoiar uma professora que teve câncer, ajudou orfanatos e abrigos, foi condecorado pelo Corpo de Bombeiros e recebeu, até mesmo, um reconhecimento da ONU, no ano passado.

Ele está respondendo bem ao tratamento e saiu do hospital para continuar a ser tratado em sua casa. O garoto pensa em ser diplomata. “Quero ser uma pessoa que faça a diferença no mundo.”

Leia a reportagem completa no Razões para Acreditar