App ajuda pessoas com mobilidade reduzida a encontrar locais acessíveis

11/06/2015 00:00 / Atualizado em 06/05/2020 21:53

Dois empresários de São Paulo criaram um aplicativo para ajudar pessoas com deficiência e mobilidade reduzida a localizar bares, restaurantes, academias, teatros e outros estabelecimentos. Intitulado BioMob, a ferramenta detecta a localização do usuário e sugere locais próximos, analisando a necessidade de cada pessoa.

A base de dados tem informações de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, mas o objetivo dos empresários é ampliar o serviço para outras capitais brasileiras. “Vamos lançar o BioMob no dia 21 de Junho, que é o Dia Universal Olímpico, porque um de nossos objetivos é prestar um serviço sobre as condições de acessibilidade nas cidades, tanto para os viajantes brasileiros, como para os estrangeiros que vierem a Olimpíada e os Jogos Paralímpicos de 2016. O lançamento será feito na loja Google Play, com download inteiramente gratuito, e inicialmente teremos apenas a versão Android, pois é a plataforma mais difundida no país”, explica Rodrigo Credidio, um dos criadores da ferramenta.

No próximo mês, o app também vai ganhar um site e poderá ser conectado de qualquer celular, ou computador. “Além das pessoas com deficiência, também os idosos, obesos e gestantes se beneficiarão das informações contidas no guia”, lembra Valmir Souza, sócio de Credidio na iniciativa.

Souza é professor de ducação física e trabalha com pessoas com deficiência. A ideia surgiu, pois ele percebeu que grande parte dos cadeirantes tem uma vida sedentária simplesmente porque não conseguem sair de casa em função de problemas nas calçadas, no transporte público e da falta de acessibilidade em muitos locais.

O app funciona da seguinte forma: a equipe faz avaliações presenciais com base na norma NBR 9050 –que possuí um manual de acessibilidade-, atribui notas de 0 a 5 e registra fotos de itens como calçada, entrada, banheiro adaptado e sinalizações.

A ferramenta tem cerca de 500 endereços cadastrados e a meta é aumentar a base de dados para 1.000 locais até o final deste ano.

Via CMais