Carioca já transformou em arte 400 mil tampinhas de metal

19/09/2016 00:00 / Atualizado em 07/05/2020 04:10

O negócio socioambiental nasceu com as ecotampas[/img]

“Eu distribuía esses brindes nos pontos turísticos do Rio de Janeiro com a seguinte frase: ‘Se beber, recicle – esta tampa levaria 100 anos para se decompor na natureza”, lembra.

E foi assim, “num trabalho de formiguinha”, que Alfredo mobilizou amigos e vizinhos e chegou ao 2º lugar num concurso onde 2.500 pessoas declararam seu amor pelo Rio usando a arte.

Incentivado pelo reconhecimento, em 2012 ele criou uma técnica que transforma as tampinhas em quadros, na qual ele recorta uma foto em pecinhas no formato de moedas de R$ 0,25.

“É como montar um quebra-cabeça. Vou ajeitando uma a uma com uma agulha”, explica. Dependendo da imagem, são necessários de cinco a dez dias para a obra ficar pronta.

No Carnaval de 2015, deu forma a uma mulata criada pelo designer Jérôme Poignard usando 11 mil tampinhas num quadro de 13 m por 10 m; no Natal foram 80 mil numa árvore de 8 m.

Pelas suas contas, de 2007 até hoje, ele já reciclou 700 mil tampinhas fazendo arte. “Quero sensibilizar os fabricantes de bebidas da importância de dar destinação a esse resíduo.”

Por QSocial