Coronavírus: Burger King vai doar parte das vendas para o SUS
A distribuição dos recursos será discutida com as autoridades brasileiras
O Burger King Brasil anunciou que doará parte de sua receita líquida de março para o SUS (Sistema Único de Saúde), com o objetivo de ajudar o sistema público no combate ao novo coronavírus (Covid-19).
Segundo a empresa, os recursos poderão alcançar até R$ 1 milhão. A distribuição dos recursos será discutida com as autoridades brasileiras.
A rede de fast-food ainda informou que está reforçando os processos de higienes nas cozinhas das unidades do restaurante.
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“Nenhum alimento é manipulado com a mão diretamente e todos os funcionários responsáveis por montar os sanduíches utilizam uma luva descartável após a lavagem das mãos”, afirmou a rede, que ainda destacou a higienização dos utensílios e ambiente.
Além disso, o número de dispensadores de álcool gel foi dobrado para estimular o uso, principalmente de quem está no balcão atendendo os clientes.
Diante recomendação das pessoas de evitarem sair de casa, o Burger King também vai aumentar a oferta de delivery, disponibilizando seus sanduíches nos aplicativos iFodd, Rappi e Uber.
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Ambev e Uber
Outras empresas têm criado iniciativas para ajudar as cidades mais afetadas pelo coronavírus.
A Ambev anunciou que vai produzir 500 mil unidades de álcool em gel para distribuir a hospitais da rede pública de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, onde há maior número de casos confirmados do Covid-19 até o momento.
Serão entregues 5.000 unidades em cada hospital público dessas localidades.
A companhia vai utilizar a linha da cervejaria em Piraí, no Rio de Janeiro, para produzir etanol e 500 mil embalagens.
A Uber adotou uma série de medidas para tentar conter os impactos da pandemia. Entre elas, a empresa promete ajudar financeiramente motoristas e entregadores que precisarem parar de trabalhar por conta da doença, seja por um diagnóstico positivo para o novo coronavírus ou por uma quarentena preventiva.
Os valores, divulgados apenas em dólar, variam de acordo com a média de ganhos nos últimos seis meses, e podem chegar a US$ 1.700 (cerca de R$ 8.576) pelas duas semanas de paralisação caso o parceiro tenha feito uma média de US$ 121,42 (cerca de R$ 611) por dia.
Na Europa
A Inditex, dona das marcas Zara e Massimo Dutti, informou que vai doar máscaras e disponibilizar toda a sua capacidade logística, de suprimento e de gestão comercial, para atender as necessidades mais urgentes, tanto a nível de materiais sanitários como têxteis.
A multinacional já doou 10 mil máscaras de proteção e no final da semana deverá fazer uma nova contribuição de outras 300 mil máscaras de proteção.