Delegado de SP ajuda ex-usuária de crack que havia prendido

Ação é considerada exemplar pelo movimento Sou Responsável, campanha sem partidos, candidatos ou ideologia apoiada pelo Catraca Livre e pelo Instituto SEB de Educação

No Capão Redondo, em São Paulo, uma ex-usuária de crack de 34 anos foi presa após furtar um celular de uma loja de eletroeletrônicos. Ela estava grávida e tinha um destino certo: a prisão ou a morte. Mas quando tudo parecia perdido, um delegado e os investigadores responsáveis pelo caso resolveram ajudá-la.

Delegado de São Paulo ajuda ex-usuária de crack que havia prendido e arrecada doações

Essa história faz parte da série para o movimento Sou Responsável, cuja meta é estimular o protagonismo dos brasileiros. Em pleno ano eleitoral, o Catraca Livre e o Instituto SEB de Educação decidiram apoiar essa campanha para ajudar o brasileiro a também ser parte das soluções, e não do problema.

Regiane, como a ex-usuária foi identificada, consumiu drogas durante seis anos, de acordo com informações do SBT reproduzidas pelo site Razões para Acreditar. Quando foi presa, o delegado Carlos Miranda e alguns policiais se sensibilizaram com a situação e decidiram auxiliar em uma mudança em sua vida.

Delegado de São Paulo ajuda ex-usuária de crack que havia prendido e arrecada doações

Ela acabou sendo solta na audiência de custódia, mas voltou à delegacia para buscar alguns documentos. Foi quando Miranda propôs que ela aprovasse uma ação, que ele mesmo estava organizando, para arrecadar roupinhas, leite, fraldas e outros itens infantis para o pequeno Matheus, seu filho, que já havia nascido e tinha poucas semanas de vida.

Delegado de São Paulo ajuda ex-usuária de crack que havia prendido e arrecada doações

A campanha fez tanto sucesso que chegaram até produtos do Japão. Segundo o delegado, a função da polícia vai além das prisões: “Não adianta só prender. A gente tem que ter uma responsabilidade social também.”

A ex-usuária, por sua vez, cumpre pena em liberdade, prestando serviços à comunidade. Ela sempre visita a delegacia, continua recebendo doações e diz que nunca mais quer voltar a usar crack.

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