Leonardo DiCaprio busca tirar moradores rurais da escuridão

10/05/2018 00:00 / Atualizado em 02/05/2019 20:21

O ator e ativista ambiental Leonardo DiCaprio juntou-se a uma empresa que busca fornecer energia solar para lâmpadas, refrigeradores e laptops a pessoas em áreas remotas, como as que vivem nas montanhas da Guatemala.

Ator e ativista Leonardo DiCaprio busca trazer moradores rurais para fora da escuridão
Ator e ativista Leonardo DiCaprio busca trazer moradores rurais para fora da escuridão

DiCaprio, que já investiu milhões em causas de conservação ambiental e de energia renovável, não só se tornou um investidor da Kingo como também se juntou ao seu conselho de assessores, segundo anunciou a empresa no último mês.

Em três anos, a Kingo diz que cresceu de 500 para 60 mil clientes. A empresa instala painéis solares e baterias em residências rurais sem cobrar por isso. Então, os clientes caminham até uma loja local e pagam para ter sua eletricidade solar ativada quando precisam, da mesma forma que um celular pré-pago funciona.

“A tecnologia da Kingo ajudará a permitir o uso amplo de energia limpa em todos os países em desenvolvimento”, disse DiCaprio em um comunicado. A companhia não forneceu detalhes sobre os valores investidos por DiCaprio.  

“Um grande obstáculo para as pessoas que usam energia solar é a falta de capital”, disse Hope Corsair, diretora do programa e professora associada de engenharia elétrica e energia renovável do Instituto de Tecnologia do Oregon. Ela observou que as pessoas mais pobres não têm dinheiro para sustentar os sistemas solares depois de instalados.

Clientes potenciais da empresa Kingo, onde atua o ator Leonardo DiCaprio, na Guatemala
Clientes potenciais da empresa Kingo, onde atua o ator Leonardo DiCaprio, na Guatemala

A empresa, porém, garante baterias mais duráveis e diz que reparos, atualizações e trocas são totalmente gratuitos para os usuários. Corsair elogia os esforços para trazer eletricidade para pessoas que vivem isoladas, mesmo com as dificuldades e os problemas.

Ainda assim, Rich Simmons, engenheiro sênior de pesquisa e diretor do Centro de Políticas e Inovação de Energia do Instituto de Tecnologia da Geórgia, diz que isso atende apenas a uma necessidade inicial mínima dessas comunidades. “Eventualmente a energia solar terá que ser ampliada.”

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