Projeto alia pedagogia e neurociência para ajudar estudo dos filhos

Descobertas sobre o funcionamento do cérebro mostram que há uma parte do desenvolvimento cognitivo que não depende da escola e nem de quanto seus professores são bons, mas sim da convivência familiar e dos processos que ocorrem dentro de casa.

Foi a partir desta premissa que surgiu o projeto “Socorro, meu filho não estuda“. Idealizado pela pedagoga Tais Bento, 25 anos, e sua mãe, a consultora educacional Roberta Bento, 49 anos, o portal oferece soluções que alia pedagogia e neurociência para ajudar com os estudos dos filhos.

Projeto alia pedagogia e neurociência para ajudar nos estudos dos filhos (Foto: wildpixel/iStock)

A tecnologia avançada e o acesso veloz à informação influenciam rapidamente a nossa forma de viver, pensar, produzir e trabalhar, agindo diretamente na sua cultura. Em contrapartida, a escola, ambiente destinado à reflexão e desenvolvimento intelectual, mantém praticamente a mesma base e princípios dos últimos dois séculos, criando distanciamento e conflito nas crianças e jovens, independente da sua região ou classe social, que vivem uma vida muito diferente da experiência que o ambiente escolar proporciona.

“Há tempos a escola sabe a importância da participação constante dos pais na vida do aluno, mas não tem as ferramentas para ajudá-los a descobrirem como dar um suporte significativo aos seus filhos e como eliminar o estresse dessa situação”, diz Roberta, especialista neurociência cognitiva pela Universidade de San Diego, nos EUA.

Segundo Taís, “na maioria das vezes, alguns hábitos dos pais acabam interferindo de forma negativa nos estudos dos filhos”.

Baseado em uma forte fundamentação teórica, com princípios da neurociência cognitiva e suporte de estudiosos da área de universidades americanas e com experiência em desafios já superados em diversos países e situações, que Taís e Roberta Bento chegaram a esse método.

Como todo o processo está edificado sobre um amplo estudo cognitivo, os pais podem entender e assimilar as práticas sugeridas, sabendo não somente o que estão fazendo, mas também e principalmente, o porquê de cada ação e de cada mudança.

“Assim, as crianças e adolescentes vão conseguindo desenvolver seus potenciais da melhor maneira possível e com o tempo adquirir gosto pelo estudo e conhecimento para o resto de suas vidas”, diz Roberta.

Saiba mais em: www.meufilhonaoestuda.com.br.