Bando da Bandeira Amarela celebra o samba
Grupo apresenta-se no Dia Nacional do Samba trazendo clássicos de todas as épocas
João do Violão conseguiu emplacar um samba que caiu na boca do povo. “Eu bebo sim, estou vivendo, tem gente que não bebe e está morrendo” é sucesso Brasil afora e a canção atravessa os anos sem jamais ser olvidada. Mas uma andorinha só não faz verão e, para ele, é preciso ir muito além.
O compositor, amante do samba autêntico, vê na nova geração a necessidade da preservação do ritmo mais tradicional da nossa cultura popular. Seu anseio somou-se a vontade de fazer acontecer de jovens e talentosos sambistas de São Paulo: nascia o Bando da Bandeira Amarela, que neste dia 2 de dezembro – Dia Nacional do Samba – faz sua primeira apresentação em São Paulo, no Clube da Vila Maria, às 21h, com entrada a R$ 12.
A bandeira amarela hasteada na porta das casas onde o samba comia solto era um sinal para haver tregua com a repressão na ditadura da Era Vargas. Neste 2011, o símbolo da bandeira amarela é resgatado para simbolizar outra resistência: a cultural, que resgata, valoriza e difunde a autenticidade do samba brasileiro.
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A formação do Bando é tradicional, com instrumentos de percussão de couro, cordas e trombone. Os integrantes são: Bel Borges (voz), Paula Sanches (voz), Marcelo Archanjo (voz / tamborim), Marcelo Homero (voz / surdo), Dudu (pandeiro / voz), Paulinho Timor (percussão), Cacá Sorriso (percussão / voz), Marcelinho Arrelia (cavaco), Samuel Silva (violão 6 cordas / voz), Luiz “Tchubi” (violão 7 cordas) e Allan Abbadia (trombone).
Confira alguns vídeos e saiba mais sobre o Bando da Bandeira Amarela: