O modernismo brasileiro é foco de exposição

28/01/2010 12:05 / Atualizado em 31/01/2010 20:25

A partir do dia 9 de fevereiro, a Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) abre espaço para mostrar o perfil do modernismo brasileiro. Em “Formas e Revelações”, há obras de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari e Emiliano Di Cavalcanti. A mostra fica em cartaz até o dia 2 de maio e tem curadoria de José Luiz. Ao todo, são 74 pinturas, feitas por 15 artistas entre os anos de 1915 e 1962.

“Mestiça” de Cândido Portinari, é um dos destaques da exposição. Concebida em 1934, a modelo da foto foi Mercedes, empregada da família Portinari. A obra surgiu no momento em que Portinari, ao lado de um grupo de intelectuais brasileiros, estava preocupado em mostrar o brasileiro, enquanto homem social.

O trabalho do artista desperta o entusiasmo do escritor Mário de Andrade.  Em carta enviada a Manoel Bandeira, o escritor mostra sua satisfação com a frase “Parece que agora posso descansar”.

Outra obra presente na mostra será “Retrato de Oswald de Andrade”, uma tela a óleo, feita por Tarsila do Amaral, em 1923.

Ícone do modernismo brasileiro, a Semana de Arte Moderna marcou, no Teatro Municipal de São Paulo, três dias de apresentações. Heitor Villa-Lobos, por exemplo subiu ao palco de casaco e chinelos para apresentar suas composições.

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Durante a mostra, o modernismo será representado pelas obras de Alberto da Veiga Guignard, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Antonio Gomide, Cândido Portinari, Cícero Dias, Clóvis Graciano, Emiliano Di Cavalcanti, Ernesto De Fiore, Ismael Nery, José Pancetti, Lasar Segall, Noêmia Mourão, Tarsila do Amaral, Vicente do Rego Monteiro.