Zeca Pagodinho abre o jogo em quadro do Fantástico

Feirante, camelô, office-boy, anotador de jogo do bicho. O artista fez um pouco de tudo até descobrir o samba. Com uma carreira brilhante, acumulando 25 álbuns e  quatro prêmios Grammy Latino, Zeca Pagodinho é um dos principais sambistas do Brasil. Em casa, Zeca é marido de Monica, pai de quatro filhos e avô. Isto é um resumo da história do primeiro entrevistado do quadro “O que vi da vida” do Fantástico, da TV Globo.

Em 2011, ele estreia o curto programa de pouco mais de nove minutos contanto de tudo um pouco. Relembra a infância pobre e feliz em Irajá e a paixão que criou por Xerém, bairro da Baixada Fluminense onde realiza encontros com amigos e compositores. Fala também sobre sua religião, o espiritismo, e sobre sua fé e criação humilde frequentando terreiros. “Quando mais rico, mais descrente, me desculpe”, opina com firmeza.

Com saudosismo, recorda da oportunidade que a madrinha Beth Carvalho lhe deu de gravar uma canção (“Camarão que dorme a onda leva”) e conhecer um estúdio. Com o passar dos anos, o cantor começou a fazer muito sucesso. Apesar de ter realizado o sonho de se escutar na rádio, revela que a fama e ser constantemente vigiado “é muito chato”.

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