4 medicamentos que podem aumentar a sua expectativa de vida

Quatro medicamentos comumente usados ​​podem aumentar sua expectativa de vida, de acordo com uma nova pesquisa.  

O estudo de 12 anos, publicado recentemente, analisou o Viagra, a terapia de reposição hormonal (TRH), as estatinas e os analgésicos.

Embora a ideia de que medicamentos possam prolongar a vida não seja inteiramente nova, a ideia do estudo foi examinar detalhes específicos dos medicamentos individuais.

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A equipe de pesquisa investigou como o Viagra, a atorvastatina, o naproxeno e o estrogênio afetavam a saúde.

Os pesquisadores usaram dados do UK Biobank, que contém informações de saúde de mais de meio milhão de pessoas.

Curiosamente, os resultados revelaram que a maior diferença nas taxas de mortalidade foi entre mulheres que usavam estrogênio.

Os resultados ligaram o principal componente da terapia de reposição hormonal a um risco 25% menor de morte quando comparado às mulheres que não tomaram o hormônio. 

Os cientistas levantaram a hipótese de que isso pode ser devido à capacidade da TRH de melhorar a força, bem como reduzir o risco de osteoporose e quedas, que podem ser perigosas.

Além disso, descobriu-se que Viagra, atorvastatina e naproxeno também proporcionam benefícios.

Os efeitos dos medicamentos na expectativa de vida

Este não é o primeiro estudo a associar o Viagra a efeitos positivos. Uma pesquisa publicada no início deste ano descobriu que o Viagra poderia proporcionar um efeito protetor contra a doença de Alzheimer.

Enquanto isso, sabe-se que as estatinas oferecem um escudo contra ataques cardíacos e derrames. 

Já o naproxeno pode ser benéfico ao reduzir a inflamação que, se não for tratada, pode levar a um risco aumentado de problemas de saúde crônicos, que vão desde doenças cardíacas a alguns tipos de câncer.

De acordo com os autores do estudo, alguns dos medicamentos tinham um benefício maior na longevidade quando tomados em doses mais elevadas.

Sendo assim, isso poderia apoiar a teoria de que estes medicamentos poderiam reduzir o risco de morte por qualquer causa.

Apesar da correlação positiva entre tomar cada medicamento e viver mais tempo, os autores do estudo também destacam que os resultados não são uma prova definitiva.

Eles explicaram que agora são necessários ensaios randomizados para confirmar algumas de suas conclusões.