6 hábitos que ajudam a diminuir o risco de demência no futuro
Número de casos aumenta em todo o mundo; alguns hábitos, no entanto, ajudam a diminuir o risco da doença
Demência é um termo guarda-chuva que designa diferentes tipos de declínios cognitivos como Alzheimer e Parkinson. Dados recentes sobre o tema estimam que até 2050 os diagnósticos da doença devem triplicar no mundo. Por isso, a produção científica se desdobra na busca de possibilidades de prevenção.
Segundo pesquisadores, algumas fases da vida são especialmente essenciais para adotar hábitos que previnem o desenvolvimento de demência, como a infância, a adolescência e a fase adulta. Confira uma série de hábitos saudáveis que se aplicados a partir de agora podem proteger o cérebro e reduzir as chances de desenvolver a demência.
1) Estudar (a vida inteira) é essencial
A manutenção de atividades cognitivas a partir dos 45 anos e a continuação da educação até o final da adolescência são fundamentais para garantir um melhor funcionamento cerebral na velhice.
2) Cuidar do coração
Estudos indicam que a hipertensão está ligada a um maior risco de desenvolvimento de demência na terceira idade. Por isso, é fundamental manter a pressão arterial sob controle.
3) Evitar lesões cerebrais
Evitar lesões cerebrais é um dos passos para prevenir a demência. O uso de capacete em determinadas atividades esportivas, por exemplo, é uma medida eficaz de proteção.
4) Cuidados com a audição
Acredita-se que há um aumento no risco de demência para cada 10 decibéis de comprometimento auditivo. Portanto, é essencial proteger a audição, evitando ambientes muito barulhentos e controlando o volume do fone de ouvido.
5) Evitar o diabetes
Ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios regulares e manter um peso adequado são algumas das principais formas de evitar o diabetes, condição que está entre os fatores de risco para a demência.
6) Por último e não menos importante, exercícios físicos
Os exercícios físicos são benéficos para a saúde do cérebro. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica por semana.