7 hábitos comuns que prejudicam a saúde física e emocional

Por que hábitos aparentemente inofensivos podem encurtar a vida

13/12/2025 21:56

Viver mais e melhor não depende apenas de fatores genéticos. O modo como cada pessoa organiza a rotina, lida com o estresse e cuida do corpo influencia diretamente o tempo e a qualidade de vida, já que há comportamentos aparentemente inofensivos, como rolar a tela do celular sem parar ou negligenciar a higiene bucal, que a longo prazo aumentam o risco de doenças físicas e transtornos emocionais. Além disso, escolhas diárias ligadas ao sono, alimentação e uso de álcool e cigarro podem potencializar esses efeitos negativos.

Quando o assunto é saúde e tempo de vida, a expressão hábitos que encurtam a vida aparece com frequência em pesquisas e reportagens
Quando o assunto é saúde e tempo de vida, a expressão hábitos que encurtam a vida aparece com frequência em pesquisas e reportagensImagem gerada por inteligência artificial

Quais hábitos que encurtam a vida merecem mais atenção?

Quando o assunto é saúde e tempo de vida, a expressão hábitos que encurtam a vida aparece com frequência em pesquisas e reportagens. Ela se relaciona a atitudes repetidas, muitas vezes automáticas, que aumentam o risco de doenças cardiovasculares, transtornos de ansiedade, depressão, diabetes e dificuldades de sono.

Entre os hábitos prejudiciais mais citados estão a autocrítica constante, o consumo exagerado de notícias negativas, a preocupação excessiva, o isolamento social, a falta de cuidado com dentes e gengivas e a respiração pela boca. Somam-se a eles o sedentarismo, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e a privação de sono, que elevam o risco de hipertensão, obesidade, câncer e problemas de memória.

Reconhecer esses comportamentos é o primeiro passo para substituí-los por práticas mais saudáveis e alinhadas ao bem-estar. Ajustes simples, como limitar o tempo de tela, incluir pequenas pausas ativas durante o dia e organizar horários fixos para dormir e acordar, já geram impacto positivo na longevidade.

Quais hábitos mentais podem encurtar a vida?

No campo emocional, dois comportamentos chamam atenção: o diálogo interno negativo e o chamado doom-scrolling, quando a pessoa passa longos períodos consumindo conteúdos pessimistas nas redes ou em sites de notícias. A autocrítica pesada reforça crenças de incapacidade e desvalia, favorecendo quadros de ansiedade, humor deprimido e sensação de esgotamento constante.

Outro ponto é a preocupação constante com situações que fogem do controle imediato, como questões financeiras, desempenho profissional ou conflitos familiares. Esse foco permanente em ameaças mantém o corpo em estado de alerta, elevando níveis de cortisol, alterando pressão arterial e prejudicando o sono.

Em vez de se prender ao erro, especialistas recomendam observar pensamentos, reduzir o consumo de notícias estressantes e adotar uma postura de autocompaixão, com metas pequenas e concretas para mudar o que é possível. Técnicas como respiração profunda, meditação guiada, terapia cognitivo-comportamental e a escrita de um diário de gratidão ajudam a reorganizar o diálogo interno e reduzir o impacto do estresse crônico.

Quando o assunto é saúde e tempo de vida, a expressão hábitos que encurtam a vida aparece com frequência em pesquisas e reportagens
Quando o assunto é saúde e tempo de vida, a expressão hábitos que encurtam a vida aparece com frequência em pesquisas e reportagensImagem gerada por inteligência artificial

Como o isolamento social e hábitos físicos impactam a saúde?

A redução do contato social está associada à diminuição da qualidade e da expectativa de vida. Longos períodos com pouca interação favorecem o sentimento de solidão, mesmo quando há familiares ou colegas por perto, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, declínio cognitivo, sintomas depressivos e mortalidade precoce.

Mais importante que a quantidade de contatos é a qualidade dos relacionamentos. Para quem encontra dificuldade em socializar, estratégias graduais podem ajudar a criar vínculos significativos em ambientes estruturados e com interesses em comum, como cursos e atividades em grupo.

  • Inscrever-se em uma aula coletiva (dança, idiomas, artes, esportes).
  • Participar de projetos de voluntariado em instituições locais.
  • Frequentar grupos de leitura, clubes de caminhada ou encontros culturais.

No corpo, a combinação de sedentarismo, má alimentação e sono irregular reforça a ação de outros hábitos que encurtam a vida. Manter pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada, priorizar alimentos in natura e evitar longos períodos sentado são medidas simples que protegem coração, metabolismo e cérebro.

Confira um vídeo no canal do Youtube Mamilos Podcast sobre Saúde social:

Como cuidar da respiração, da boca e quebrar hábitos nocivos?

Algumas práticas ligadas ao corpo também se enquadram entre os hábitos que encurtam a vida, embora muitas pessoas não façam essa associação. Pular o uso do fio dental favorece o acúmulo de placa bacteriana e aumenta o risco de gengivite e periodontite, processos inflamatórios ligados a doenças cardíacas, pior controle do diabetes e até infecções respiratórias.

A respiração predominante pela boca reduz a filtragem e umidificação do ar, além de diminuir a produção de óxido nítrico nasal, substância importante para a circulação e a inflamação. Esse padrão pode agravar congestões nasais, prejudicar o sono e estar associado a pressão alta, refluxo e distúrbios respiratórios, como a apneia obstrutiva do sono.

  1. Incluir o fio dental na rotina diária, especialmente à noite.
  2. Buscar avaliação odontológica regular para identificar sinais iniciais de inflamação gengival.
  3. Observar se há predomínio de respiração pela boca, principalmente ao dormir.
  4. Procurar orientação médica ou de otorrinolaringologia em casos de obstrução nasal frequente.
  5. Utilizar recursos auxiliares, como tiras nasais, quando indicados por profissionais de saúde.

Mudar comportamentos enraizados costuma exigir tempo e atenção, e uma estratégia bastante recomendada é o monitoramento dos hábitos. Registrar horários, gatilhos e emoções associados a ações como checar o celular de madrugada, evitar encontros sociais ou deixar de escovar e usar fio dental ajuda a tornar visíveis padrões que antes passavam despercebidos.

Com metas pequenas, específicas e graduais, aliadas a apoio profissional quando necessário, a rotina tende a se alinhar melhor à saúde física e emocional, reduzindo o peso de hábitos que encurtam a vida e abrindo espaço para uma trajetória mais longa, ativa e equilibrada.