A Defesa Civil de São Paulo fez um alerta para baixa umidade em todas as regiões do estado. Nesta terça-feira, 10 de setembro, a capital paulista registra a pior qualidade do ar do mundo, de acordo com um ranking da empresa suíça IQAir. Mas, afinal, quais os riscos de se respirar este ar seco e poluído?

A concentração de poluentes na atmosfera é de 2,5. É 14 vezes o recomendado pelo valor da diretriz anual de qualidade do ar da Organização Mundial da Saúde, de acordo com o IQAir.

A previsão do site suíço é de que o ar na capital paulista melhore na quarta-feira, 11, e passe a ser “nocivo para grupos sensíveis”. Hoje a classificação é “insalubre”.

Riscos do ar seco e poluído

Por conta das queimadas em pelo menos seis regiões, a fumaça se espalha e o céu da capital paulista está encoberta pela fuligem e poluição. 

Essa concentração de poluentes dificulta a respiração, irrita as vias respiratórias e pode agravar doenças como asma, bronquite e outras condições pulmonares.

Em pessoas com vulnerabilidades, como problemas cardíacos, o risco aumenta, pois o coração precisa se esforçar mais para compensar a dilatação dos vasos sanguíneos causada pelos poluentes.

A baixa umidade também resseca as mucosas, facilitando infecções respiratórias e piorando alergias.

Como minimizar os efeitos do tempo seco?

A Defesa Civil orienta aumentar a hidratação nesses dias, não fazer exercícios físicos ao ar livre nos horários mais quentes do dia, fazer uso de soro fisiológico nos olhos e narinas e usar umidificadores de ar.

Caso você não tenha umidificador de ar, pode improvisar usando toalhas molhadas ou recipientes com água nos ambientes.

Também é importante manter a higiene da casa, evitando o acúmulo de poeira, que desencadeia problemas alérgicos.

A pele também merece atenção especial neste período. Evite banhos com água muito quente, que provocam o ressecamento da pele, e use sempre que possível um creme hidratante.

Essas medidas ajudam a aliviar os sintomas e a proteger a saúde durante períodos de ar seco.