Algoritmos conseguem prever qualidade de vida de pacientes com câncer
A tecnologia ajuda médicos a decidirem entre dar continuidade aos tratamentos mais agressivos ou partir para cuidados paliativos
A inteligência artificial tem se mostrado aliada da Medicina no tratamento contra o câncer. Um estudo realizado pela Faculdade de Saúde Pública da USP observou que algoritmos conseguem prever a qualidade de vida futura de pessoas com a doença em estágio avançado.
De acordo com matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo, a tecnologia foi testada em mais de 700 pacientes internados em UTIs de hospitais oncológicos e acertou em mais de 80% dos casos se o paciente ia viver mais ou menos de 30 dias com os sintomas da doença controlados.
Essa é a primeira vez que um trabalho científico usa a inteligência artificial para prever a qualidade de vida de pacientes oncológicos. Estudos anteriores que usaram essa tecnologia concentraram esforços em determinar o risco de morte.
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De acordo com os pesquisadores, as respostas dos algoritmos ajudam a decidir entre dar continuidade aos tratamentos mais agressivos ou partir para cuidados paliativos.
Embora promissores os resultados do estudo, a tecnologia ainda requer novos testes para ser validada e passar a ser usada na prática clínica.
Inteligência artificial na Medicina
A inteligência artificial é uma ciência da computação que usa algoritmos para ensinar e programar computadores. A partir do que aprendem, essas máquinas ganham autonomia no desempenho das mais diferentes atividades que simulam o comportamento e raciocínio humano.
A tecnologia tem potencial para ser aplicada em quase todos os campos da Medicina, incluindo desenvolvimento de medicamentos, monitoramento de pacientes e planos de tratamento personalizados.
Hoje, a técnica já é empregada em robôs que fazem cirurgias menos invasivas, em diagnósticos radiológicos e no tratamento de diferentes doenças.