‘Meu filho não come nada’: pediatra explica alimentação seletiva
*Do nosso parceiro Criar e Crescer
Parece até redundante dizer que alimentação é um assunto fundamental, e nos acompanha do nascimento até o fim da vida. Porém, é importante ter em mente que, se você é mãe ou pai, as dúvidas sobre o assunto não acabam quando a criança já fez sua introdução alimentar; ao contrário, pode ser aí que elas começam. A relação com a comida é uma construção para a vida toda, e é natural passar por algumas fases. No caso dos pequenos, uma dessas fases que mais causa angústia nos pais e cuidadores é a rejeição total aos alimentos.
No vídeo novo do nosso parceiro Criar e Crescer, o pediatra Daniel Becker comenta o assunto. “Meu filho não come nada!”. Se você está se debatendo com essa questão, esse vídeo é para você.
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“A gente precisa entender o que acontece com a criança para deixar de fazer disso um drama, e sim uma vivência tranquila, porque tudo isso passa e a criança fica bem mesmo passando por esse momento”.
Antes de mais nada, o médico explica que é preciso considerar que um bebê e uma criança de um ano ou dois têm relações bastante diferentes com a comida, tanto em termos de quantidade quanto em termos de necessidade.
“Quando nós adultos não entendemos isso de uma forma natural, passando a fazer coisas que muita vezes não são as mais adequadas. Por exemplo: ofercer à criança comidas fáceis, como nuggets, biscoitos, danoninhos e similares (industrializados). Outra coisa é não oferecer leite em excesso”.
O pediatra alerta para a importância de complementar a alimentação com variedade e atenção ao desenvolvimento do paladar da criança, acompanhando de perto quais são as limitações e pontos fortes de sua nutrição. “É normal que a criança vá se tornando seletiva, como rejeição a certas texturas ou sabores (…) É quando a criança começa a dizer ‘não’ para algumas comidas, e é saudável dizer ‘não'”, ressalta Becker.
Clique aqui para assistir:
Quem quiser se aprofundar mais no assunto, o nosso parceiro Pequeno Gourmet Jr compartilhou uma reflexão sobre quatro momentos, possíveis motivos, para essas mudanças de comportamento súbitas, como os saltos de desenvolvimento, o fim da licença-maternidade e o crescimento dos dentinhos – clique aqui para ler na íntegra.
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