Alzheimer: Cientistas descobrem relação com bactérias intestinais
Evidências mostram que as bactérias intestinais produzem proteínas tóxicas para o cérebro.
Bactérias presentes no intestino humano podem ser a causa da doença de Alzheimer, de acordo com pesquisa conduzida por cientistas da Universidade de Genebra, na Suíça.
Evidências observadas no estudo mostram que as bactérias intestinais têm a capacidade de produzir proteínas tóxicas para o cérebro. Conhecidas como amiloides, as proteínas são uma característica chave do Alzheimer.
Por meio de testes realizados em camundongos, os cientistas descobriram que, quando as bactérias intestinais foram eliminadas dos camundongos, a produção de amiloides no cérebro foi significativamente reduzida.
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Esse evento levou os cientistas a considerarem que as bactérias intestinais podem desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento da doença.
Outro ponto observado pelos especialistas indica que a suplementação dietética com probióticos – bactérias benéficas que vivem no intestino – pode ter um efeito positivo na prevenção da doença. Além disso, os camundongos que receberam os probióticos tiveram a produção de amiloides reduzida em comparação aos que não receberam a suplementação.
Quais são os sintomas do Alzheimer?
Os sintomas incluem perda de memória, dificuldade em realizar tarefas cotidianas, alterações de humor e personalidade, problemas de linguagem e desorientação espacial. A doença geralmente começa com sintomas leves que pioram com o tempo.
O que causa a doença?
Embora a causa exata seja desconhecida, acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais possa desempenhar um papel. Fatores de risco conhecidos para a doença incluem idade avançada, história familiar da doença e lesões cerebrais traumáticas.
A descoberta de que as bactérias intestinais podem estar envolvidas no desenvolvimento do Alzheimer é uma nova pista importante para entender a doença.