Anvisa suspende lotes de café, chá e linguiça com insetos e pelos

26/12/2017 15:08

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, na última semana, lotes de café, chá e linguiça de frango que continham substâncias estranhas e matérias irregulares em suas composições.

Café

Três produtos da empresa JJ Mattos Ind e Com de Café Ltda. apresentaram pelos semelhantes ao do corpo humano e fibras sintéticas em Laudos de Análise Fiscal, como indica publicação da agência.

Os alimentos tiveram a comercialização e a distribuição dos lotes citados abaixo proibidos pela Anvisa na última terça-feira, 19.

Produto Lote Fabricação – Validade
Café Torrado e Moído – Café Tradicional – Marca Jurerê 0311AGO 11/08/2017-10/08/2019
Café Torrado e Moído – Café Extraforte – Marca Jurêrê 0419JUN 19/06/2017-18/06/2019
Café Torrado e Moído – Café Superior Extraforte – Marca Santa Catarina 0205SET 05/09/2017-04/09/2019

Linguiça 

Também no dia 19, o órgão proibiu o lote 1.1 da Linguiça de Frango da marca C. Vale, que continha elementos não característicos da erva salsa e partes indesejáveis da matéria-prima do produto, como vasos e tendões. A empresa C. Vale Cooperativa Agroindustrial deverá remover o estoque existente no mercado. Veja o comunicado aqui.

Chás

Já na última quarta-feira, 20, a agência publicou nota informando a proibição da fabricação, comercialização e distribuição de dois tipos de chás irregulares: todos os lotes do chá de alcachofra e o lote 02917 do chá de camomila da marca Chileno Chás e Ervas, fabricados pela empresa Laboratório Industrial Vida e Saúde Ltda.

Chá à base de camomila apresentou presença de insetos vivos e mortos
Chá à base de camomila apresentou presença de insetos vivos e mortos - Getty Images

O chá de alcachofra foi proibido por conter alcachofra (Cynara scolymus L.) na composição. O vegetal não é autorizado pela legislação de alimentos para o preparo de chás.

Já o produto à base de camomila apresentou presença de insetos vivos e mortos segundo o Laudo de Análise Fiscal Definitivo emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen-SC), o que causou a proibição.

A Laboratório Industrial Vida e Saúde Ltda. deve recolher o estoque dos produtos existente no mercado, conforme publicação.