Após terapia experimental, mulher ‘se livra’ de câncer de mama
A terapia é considerada pioneira e pode ser um alento para as milhões de pessoas que fazem o tratamento contra a doença
Pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, dizem que uma mulher de 49 anos teria se livrado de um câncer de mama em estágio avançado, depois de experimentar um tratamento pioneiro, que consiste na aplicação de 90 bilhões de células imunológicas que conseguem combater a doença.
A paciente em questão é Judy Perkins, que havia recebido, dois anos atrás, um prognóstico de que teria apenas três meses de vida restantes.
Após passar pelo tratamento, no entanto, Judy teria sido “salva” e não há mais vestígios do câncer em seu corpo, segundo os médicos responsáveis pelo estudo.
O tratamento a que a mulher foi submetida consiste em uma “droga viva”, feita a partir das próprias células dela, em um dos centros de referência de pesquisa de câncer do mundo.
“É o tratamento mais altamente personalizado que se possa imaginar”, disse o médico Steven Rosenberg, chefe de cirurgias no Instituto Nacional do Câncer dos EUA, em entrevista à BBC.
Apesar da aparente eficácia do resultado em Perkins, os profissionais ressaltam que a terapia ainda precisará passar por uma grande quantidade de testes até que possa ser amplamente usada.
O desafio, até agora, na terapia imunológica contra o câncer é que ela às vezes funciona muitíssimo bem em alguns pacientes, mas sem beneficiar a maioria dos doentes.
“[O tratamento] é altamente experimental, e estamos apenas começando a aprender a aplica-lo, mas potencialmente ele vale para qualquer câncer”, afirma Rosenberg.
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