Aumento no número de mortes por AVC preocupa profissionais
Aprenda a prevenir e compreenda a importância do rastreio precoce
O incremento nas taxas de morte relacionadas ao Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma realidade que tem chamado a atenção da comunidade médica ao redor do globo.
Segundo pesquisas recentes publicadas, a estimativa é que o número de fatalidades causadas por esta condição de saúde suba até 50%, alcançando a marca de 10 milhões de casos até 2050.
Esta alarmante previsão foi desencadeada a partir de um estudo conduzido pela Organização Mundial do AVC, cujos dados foram divulgados na última segunda-feira, 9.
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Por que o crescimento nos casos de AVC?
Conforme evidenciam os dados da pesquisa, o aumento na expectativa de vida e, consequentemente, o alto risco associado ao envelhecimento, aliados a estilos de vida prejudiciais à saúde contribuem para o marcado crescimento.
A alta prevalência da doença em países de renda baixa e média, grupo no qual o Brasil se inclui, também é um fator notável.
AVC: A doença da era moderna?
Outros aspectos que potencializam o risco são o elevado número de pessoas com hipertensão arterial não diagnosticada ou não controlada, dificuldade de acesso a serviços de saúde de qualidade e a insuficiência de investimentos em ações de prevenção aos fatores de risco.
A poluição do ar e a pervasividade de doenças infecciosas agudas, especialmente nos países de baixa e média renda, são outros influenciadores para o aumento da incidência do AVC.
Como prevenir o AVC?
O estudo traz ainda algumas sugestões sobre como minimizar os riscos de desenvolvimento do AVC.
Entre elas estão a realização de exames de prevenção rotineiros, a manutenção de um estilo de vida saudável, com prática regular de exercícios físicos e alimentação balanceada, e o controle constante da pressão arterial e diabetes.
Levando em conta apenas o Brasil, dados do Ministério da Saúde apontam que a quantidade de mortes decorrentes do AVC atingiu 106,9 mil no último ano, representando um acréscimo de 6% em relação aos 100,2 mil óbitos registrados dez anos antes, em 2012.