Uma das dificuldades que podem se manifestar na vida das crianças com Transtorno do Espectro Autista é o desenvolvimento da linguagem. Por isso, estar disposto e bem-informado para tentar estabelecer uma boa comunicação com essas crianças é fundamental para pais, familiares e profissionais que os acompanham.

Esse é o foco de um artigo do site Ninguém Cresce Sozinho. Nele, a autora Silvia Bicudo começa por explicar a definição de nomenclatura para o autismo, através da sigla TEA, que sugere que não podemos pensar no autismo no singular, mas temos que olhar para suas diversas características.

Crianças com Transtorno do Espectro Autista preferem brincar sozinhas

Depois, ela se debruça sobre a psicanálise e como ela pode contribuir para o desenvolvimento de crianças dentro do espectro, o que é essencial nos primeiros anos, em que, como diz a autora, “a intervenção precoce pode promover e provocar mudanças relevantes em muitos transtornos”.

A autora fala, ainda, que um dos mais evidentes indicadores de risco de autismo está ligado à capacidade de socialização e ao desenvolvimento de linguagem, um processo que começa nos primeiros meses do bebê. As crianças do espectro preferem estar sozinhas e não interagir com o outro.

Nesse cenário de desenvolvimento de linguagem, o adulto pode ajudar e muito, o que implica suportar a angústia e a frustração de conversar mesmo que a criança não responda.

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