Avanço significativo no tratamento contra câncer geniturinário
As últimas atualizações no tratamento do câncer geniturinário; confira!
Recentemente, o mundo da oncologia foi agraciado com novidades promissoras no tratamento do câncer geniturinário, um grupo de doenças que atinge órgãos como próstata, rim e bexiga.
Essas atualizações foram compartilhadas durante o renomado simpósio de câncer geniturinário da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO GU), evento que reuniu especialistas de variadas partes do globo.
No Brasil, os tumores geniturinários somam aproximadamente 100 mil novos casos anualmente.
Avanços nessa área podem beneficiar significativamente muitos pacientes, incluindo estudos sobre radioterapia para câncer de próstata avançado e terapias medicamentosas para doenças graves.
Como a radioterapia pode mudar o tratamento do câncer de próstata?
Um estudo francês, envolvendo mais de 500 pacientes, trouxe perspectivas animadoras sobre o uso da radioterapia no combate ao câncer de próstata avançado.
A pesquisa destacou especialmente a eficiência de doses elevadas, as quais demonstraram reduzir o risco de morte em 40%.
A descoberta aponta para a revisão dos protocolos atuais, embora a aplicação de doses maiores exija equipamentos específicos, representando um desafio para serviços públicos e privados de saúde.
A esperança contra o câncer avançado
Quando a doença atinge estágios muito avançados, a batalha contra o câncer se torna ainda mais árdua. Contudo, a inovação no desenvolvimento de medicamentos vem abrindo novas frentes de esperança.
Então, o destaque vai para os inibidores da PARP, drogas que impedem a reconstituição do tumor.
Essas terapias mostram resultados promissores especialmente em pacientes que possuem alterações genéticas específicas, como mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, comum em outros tipos de câncer, como o de ovário.
O progresso no tratamento do câncer de rim e bexiga
Até recentemente, o câncer de rim era um campo com poucas inovações em termos de tratamento. Mas, o cenário mudou substancialmente nos últimos anos, com a chegada de opções terapêuticas que oferecem, inclusive, esperança de cura para casos de doença metastática.
Particularmente, os avanços na imunoterapia e nas drogas que bloqueiam a vascularização do tumor se destacam, dobrando a chance de resposta ao tratamento em comparação com medicações mais antigas.
No que diz respeito ao câncer de bexiga, a imunoterapia combinada a certas drogas mostrou reduzir em até 50% o risco de morte pela doença.
Trata-se de um marco especialmente importante para pacientes com a doença invasiva, oferecendo uma nova perspectiva de vida.