Condição rara faz bebê passar por cirurgia de remodelação de crânio
Se não tratada, a condição pode gerar deformidades na cabeça e até mesmo lesões neurológicas graves
Um bebê de 18 meses passou por uma cirurgia delicada de remodelação de crânio, na Inglaterra, que durou mais de 10 horas. O procedimento serviu para corrigir uma condição de nascença.
Teddy Jones sofria de craniossinostose, quando os ossos do crânio se unem mais cedo do que o normal para crianças de sua idade. Isso significa que não havia espaço suficiente para o cérebro dele crescer.
“Eles cortaram sua cabeça de orelha a orelha no topo, removeram parte de seu crânio, remodelaram e colocaram de volta”, contou a mãe dele ao jornal Daily Mail. “Demoraram tanto porque é algo ‘sob medida’. Fizeram com que [a nova testa] coubesse no rosto dele”, explicou.
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A cirurgia feita no bebê, em alguns casos, é necessária para evitar deformidades na cabeça e até graves lesões neurológicas, como atrasos no desenvolvimento, convulsões e cegueira.
Craniossinostose
Com o craniossinostose, os ossos se fundem antecipadamente — geralmente, antes do bebê nascer — ao invés de juntar-se com o tempo. Isso restringe o crescimento do crânio em uma área, levando ao crescimento excessivo em outra. Como resultado, a criança fica com um formato de cabeça diferente do normal.
De acordo com a Sociedade de Pediatria de São Paulo, a condição é mais comum em meninos e estima-se que ocorra um caso a cada 2 mil crianças nascidas.