Brasil registra 2º caso de febre do Nilo Ocidental
Não existe tratamento específico para a doença, apenas para os sintomas
O Ministério da Saúde confirmou o segundo caso de febre do Nilo Ocidental no país. A suspeita foi notificada em 2017, mas os laudos conclusivos foram obtidos só em janeiro deste ano. O primeiro caso ocorreu em 2014. Ambas as ocorrências foram registradas no Piauí, na região de Picos, cerca de 300km de Teresina.
De acordo com a pasta, “o achado revela a recorrência da circulação do vírus na região e reforça a importância das ações de vigilância e investigação” da doença.
A febre do Nilo Ocidental é uma infecção viral causada por um vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae, assim como os vírus da Dengue e da Febre Amarela. Ela é causada pela picada de mosquitos infectados.
- Veja os destinos onde a vacina contra febre amarela é obrigatória
- Conheça os sintomas da Toxoplasmose e como evitar a infecção
- Câncer de pâncreas: conheça sinal de alerta detectado em 75% dos casos
- Identifique os 7 principais sintomas do câncer de fígado
Outras formas mais raras de transmissão já foram relatadas e incluem transfusão sanguínea, transplante de órgãos, aleitamento materno e transmissão transplacentária.
No caso de quadro leve, há sintomas de febre aguda de início abrupto, frequentemente acompanhada de mal-estar, anorexia, náusea, vômito, dor nos olhos e dor de cabeça.
Não existe vacina ou tratamento específico para a doença. O tratamento é sintomático para redução da febre e outros sintomas. O paciente infectado precisa ficar em repouso e com reposição de líquidos. Na versão grave da doença, há necessidade de acompanhamento de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Em 2018, a doença atingiu 1.505 pessoas na Europa, causando 115 mortes. Os óbitos acontecem em casos raros.