Câncer de fígado: especialistas indicam sinal fácil de ser notado
Pesquisas sobre o tema indicam que o sinal pode surgir tanto no início ou em estágio mais avançado da doença
Embora a maioria das pessoas com câncer de fígado não apresentem sinais e sintomas nos estágios iniciais, em alguns casos, é possível notar algumas alterações precoces da doença.
Pesquisas recentes sobre o tema indicam que esses sinais podem surgir tanto no início, nas células do fígado (câncer de fígado primário) como em quadros de metástase, quando a a doença avança para outras partes do corpo e posteriormente se espalhado para o órgão (câncer de fígado secundário).
O sinal, considerado precoce por especialistas, pode ser notado no momento das refeições diárias: a falta de apetite. Ainda de acordo com estudos, a pessoa também pode se sentir indisposta para comer devido ao condições como o desconforto abdominal e náuseas.
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Apesar de mudanças no apetite indicarem sinais de alerta para o câncer de fígado, o problema pode sinalizar muitas outras condições de saúde. Por isso, é importante se atentar a outros possíveis sintomas da doença e procurar um médico ao notar qualquer alteração.
Outros sinais de câncer de fígado
De acordo com a American Cancer Society, os sintomas de câncer de fígado incluem:
- perda de peso
- sentir-se muito satisfeito após uma refeição muito leve
- náuseas ou vômitos
- fígado aumentado
- baço aumentado
- dor abdominal
- inchaço ou acúmulo de líquido no abdômen
- icterícia (pele e mucosas amareladas)
- veias da barriga dilatadas e visíveis através da pele
- hematomas ou hemorragias
- agravamento da hepatite crônica ou cirrose
Como é feito o diagnóstico?
Testes e procedimentos usados para diagnosticar câncer de fígado incluem:
Exames de sangue – podem revelar anormalidades da função hepática.
Exames de imagem – que incluem ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Além disso, o diagnóstico pode acontecer por meio de remoção de uma amostra de tecido hepático para teste – às vezes, é necessário remover um pedaço de tecido hepático para exames laboratoriais, a fim de fazer um diagnóstico definitivo de câncer hepático.
Durante uma biópsia hepática, o médico insere uma agulha fina na pele e no fígado para obter uma amostra de tecido. No laboratório, os médicos examinam o tecido ao microscópio para procurar células cancerígenas. A biópsia hepática apresenta risco de sangramento, hematomas e infecção.