Câncer de pulmão: tratamento que promete reduzir risco de morte em 27%
Estudo de fase 3 mostra redução no risco de morte em pacientes com câncer de pulmão de pequenas células estágio limitado com novo tratamento
Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova indicação para o durvalumabe, uma imunoterapia que pode representar um avanço significativo no tratamento do câncer de pulmão de pequenas células.

Essa indicação oferece a possibilidade de reduzir em até 27% o risco de morte de pacientes que receberam quimioterapia e radioterapia.
Qual tipo de câncer de pulmão pode ser tratado com durvalumabe?
A nova indicação do durvalumabe é voltada para pacientes com câncer de pulmão de pequenas células sem metástase, ou seja, quando o câncer está localizado no pulmão e não se espalhou para outras partes do corpo.
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Esse tipo de câncer é um dos mais agressivos, com uma evolução rápida e um prognóstico negativo, com apenas 15 a 30% de sobrevida após cinco anos do diagnóstico.
Nos últimos 20 anos, os pacientes com câncer de pulmão de pequenas células estágio limitado não tinham novas opções de tratamento, tornando a aprovação um marco importante.
A eficácia do durvalumabe foi comprovada no estudo ADRIATIC de fase 3, que envolveu 730 pacientes. O estudo mostrou que 57% dos pacientes tratados com durvalumabe estavam vivos após três anos de acompanhamento, destacando a terapia como um importante avanço para esses pacientes com prognóstico desafiador.
A imunoterapia funciona bloqueando uma parte do sistema imunológico que impede que ele reconheça o câncer. Ao “remover” esse bloqueio, o corpo começa a identificar e combater o tumor de forma mais eficaz. Esse processo é fundamental, pois muitos tumores criam mecanismos para se esconder do sistema imunológico, permitindo sua evolução.
O que essa aprovação significa para os pacientes?
De acordo com especialistas, a introdução do durvalumabe como tratamento para o câncer de pulmão de pequenas células estágio limitado pode transformar o cenário para os pacientes.
Além de aumentar as chances de sobrevida, a terapia também tem o potencial de reduzir significativamente a mortalidade, sendo um avanço notável em uma área que não tinha novas opções terapêuticas há décadas.
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