Casos da doença mão-pé-boca se espalham pelo Brasil
De abril para cá, a enfermidade tem aparecido com mais frequência em crianças de diversos estados brasileiros.
A doença mão-pé-boca, que é altamente contagiosa, é classificada como surto em diversas cidades do país. De abril para cá, a enfermidade tem aparecido com mais frequência em crianças de diversos estados brasileiros.
Em Salvador (BA), já foram notificados mais de 50 casos em crianças. Apenas uma creche em Entre Rios do Oeste (PR) teve mais de 100 crianças infectadas, o que corresponde a metade dos alunos. Na época, a instituição teve as aulas suspensas. Em Maringá (PR), a secretaria de saúde afirma que 2019 já apresenta o triplo de casos em relação aos anos anteriores.
Em Itapeva (SP) 70 casos da síndrome foram confirmados apenas em abril. No início do mês, uma escola ficou fechada por 10 dias para higienização após o registro da doença em alunos. Uma creche em Ourinhos (SP) registrou 20 alunos com a doença mão-pé-boca. Em São Gabriel (RS) 60 crianças foram infectadas.
- Atletas de final de semana: 5 principais fatores que podem levar à artrose do joelho
- Carnes processadas elevam risco de hipertensão, mostra estudo brasileiro
- Ombro congelado e diabetes: como a doença afeta sua articulação
- Olímpia é destino certa para férias em família no interior de SP
Conheça a doença e saiba como evitar
A doença mão-pé-boca é uma enfermidade contagiosa que tem como sintomas febre alta, aparecimento de manchas vermelhas na boca, amídalas e faringe e erupção de pequenas bolhas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
Segundo portal do Dr Drauzio Verella, a enfermidade contagiosa é causada pelo vírus Coxsackie. “Eles habitam normalmente o sistema digestivo e também podem provocar estomatites(espécie de afta que afeta a mucosa da boca). Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade”, afirma o portal.
Sintomas
- Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;
- Aparecimento na boca, amídalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;
- Erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital.
- O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum.
Prevenção
- Não existe vacina contra o vírus da mão-pé-boca;
- As bolhas viram feridas podem liberam vírus por contato;
- Também pode se passar o Coxsackievirus ao espirrar e tossir;
- O uso de máscaras pode ajudar;
- Manter a higiene das mãos após contato com corrimãos, maçanetas e barras coletivos e locais públicos;
- O vírus também pode ser passado por alimentos e de objetos contaminados;
- O período de incubação do virus oscila de um dia a uma semana;
- A transmissão ocorre pela via oral ou por contato direto entre as pessoas ou com fezes, saliva e outras secreções;
- Evitar o contato muito próximo com o paciente;
- Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;
- Pessoas que de recuperaram podem transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas;
Tratamento
Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. Por isso, na maior parte dos casos, o tratamento é sintomático com antitérmicos e anti-inflamatórios.
Os medicamentos antivirais ficam reservados para os casos mais graves.O ideal é que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem, apesar da dor de garganta.
Com informações portal Drauzio Varela