Cérebro prefere alimentos calóricos por sobrevivência, diz estudo
Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Yale, nos EUA, em colaboração com pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e do Centro de Matemática, Computação e Cognição da UFABC (Universidade Federal do ABC), investigou como o sistema nervoso controla a vontade de comer um determinado alimento. Os resultados foram publicados na Agência Fapesp.
Experimentos realizados com camundongos geneticamente modificados, que não detectam o gosto de nutrientes como o açúcar, constataram que esses animais, assim como os humanos, demonstraram habilidade de formar preferências por uma comida em função muito mais do seu valor nutricional do que do seu sabor.
Para comprovar essa hipóteses, contatou-se em outra série de testes com roedores que a sensação de prazer da ingestão e o valor calórico e nutricional dos alimentos ativam vias diferentes do cerébro.
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Em resumo, a mente atua como um “inimigo” de quem quer emagrecer, ao ter que escolher entre comer algo com sabor desagradável, mas calórico, e um alimento mais saboroso, mas sem calorias. Alguns animais vertebrados preferem a primeira opção, a fim de ter mais energia para garantir a “sobrevivência” do que provar algo mais gostoso, porém, menos calórico.
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