Comer estes alimentos aumenta a longevidade, aponta estudo

Consumo de flavonois, presente em alimentos como frutas vermelhas, está diretamente associado à melhor qualidade de vida; entenda

27/07/2024 18:01

 

Alimentos que aumentam a longevidade: Frutas vermelhas, ricas em flavonois, está diretamente associada à redução de doenças crônicas – iStock/Getty Images
Alimentos que aumentam a longevidade: Frutas vermelhas, ricas em flavonois, está diretamente associada à redução de doenças crônicas – iStock/Getty Images - Getty Images/iStockphoto

Uma série de alimentos e bebidas, ricos em flavonol, pode ter um papel crucial para a sua longevidade, garante um estudo publicado na revista científica Scientific Reports

Especialistas enfatizam que a dieta desempenha um papel importante na nossa saúde e bem-estar, sendo que alguns alimentos são conhecidos por reduzir o risco de doenças, enquanto outros aumentam o risco.

Compostos polifenólicos biologicamente ativos encontrados em vários alimentos vegetais, os flavonóis são um tipo de flavonoides conhecidos por terem vários benefícios potenciais à saúde, incluindo aumento do fluxo sanguíneo e redução da inflamação, estresse oxidativo e pressão arterial.

Além disso, os pesquisadores também observaram que os flavonoides possuem efeitos antitumorais. 

Onde encontrar os flavonóis?

Os flavonóis primários como quercetina, kaempferol, miricetina e isorhamnetina são abundantes em chá, cebola e frutas vermelhas.

Já os chás verde e preto são excelentes fontes de flavonois, segundo os pesquisadores.

No que diz respeito à cebola, os autores do estudo recomendam a variedade vermelha, que tem mais flavonóis em comparação com outras variedades.

O que explica o benefício do flavonol para a saúde

No estudo, a equipe de pesquisadores utilizou o banco de dados com informações sobre 11.679 pessoas com 20 anos ou mais.

Ao longo do experimento, eles exploraram a relação entre a ingestão de flavonol (flavonol total, kaempferol, miricetina, isorhamnetina e quercetina), risco de mortalidade por todas as causas e risco de mortalidade por causa específica (doença de Alzheimer, doença cardiovascular, câncer e diabetes).

Os resultados indicaram que os participantes com a maior ingestão total de flavonol tendiam a ser jovens homens brancos. Eles tinham histórico de diabetes, hipertensão, hiperlipidemia, insuficiência cardíaca congestiva, doença coronariana, angina, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.

O aumento da ingestão total de flavonoides mostrou uma tendência decrescente na mortalidade por todas as causas.