Comer placenta faz mal à saúde da mãe e do bebê, segundo pesquisa
A nutricionista e apresentadora Bela Gil já virou notícia por defender cuidados com a alimentação e a saúde não muito convencionais, como quando ingeriu a placenta após o parto do filho Nino, em maio do ano passado. Na ocasião, ela declarou que misturou o órgão com uma vitamina por se tratar de uma fonte incrível de nutrientes. Contudo, um estudo recente mostrou que não é bem assim.
Realizada pelo departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade de Medicina de Viena, a pesquisa sobre a placentofagia humana mostrou que a ingestão não tem benefícios e ainda pode aumentar o risco de infecções bacterianas e virais nos bebês.
O estudo ainda mostra que as mulheres que comem o órgão não têm o índice de ferro elevado no organismo e ficam expostas a substâncias tóxicas que podem ser transmitidas ao bebê pela amamentação. O resultado do levantamento foi publicado no periódico American Journal of Obstetrics and Gynecology.
Ao site da universidade, Alex Farr, líder da pesquisa, disse que a placenta é um “produto de resíduos” e que comê-la “beira o canibalismo”.