Coronavírus pode ‘sobreviver por 28 dias’ em celular e dinheiro
O resultado do estudo foi publicado nesta segunda-feira, 12, no Virology Journal
Pesquisadores australianos descobriram que o novo coronavírus pode sobreviver por mais tempo do em algumas superfícies do que se pensava.
O vírus que causa a covid-19 pode permanecer em cédulas, telas de celulares e aço inoxidável por até 28 dias, muito mais que o vírus da gripe. O resultado do estudo foi publicado nesta segunda-feira, 12, no Virology Journal.
A descoberta é da agência científica nacional da Austrália (CSIRO, na sigla em inglês). A Informação é da BBC Brasil.
- Bebidas e alimentos que você deve evitar ao tomar antibiótico
- MEC acaba de divulgar data para inscrições do Sisu 2025; veja cronograma
- Saiba a melhor hora para dormir, de acordo com estudo de Harvard, e evite problemas cardíacos
- Este fator aumenta risco de perda de memória em idosos, segundo estudo
De acordo com a pesquisa, o vírus SARS-COV-2 permaneceu infeccioso em um ambiente com temperatura média a 20ªC por 28 dias em superfícies lisas, como notas de plástico e vidros encontrados em telas de telefones celulares.
Nestas condições, o vírus Influenza A sobrevive em superfícies por 17 dias.
Os pesquisadores da CSIRO realizaram os experimentos em diversas temperaturas –20ºC, 30ºC e 40ºC. Os resultados mostraram que o vírus sobreviveu mais em temperaturas mais frias, mais em superfícies lisas do que em superfícies complexas como o algodão e mais tempo em notas de papel do que em notas de plástico.
Estudos anteriores apontavam que o novo coronavírus poderia sobreviver de dois a três dias em cédulas e vidro, e até seis dias em superfícies de plástico e aço inoxidável, embora os resultados variem.
Todos os experimentos feitos pelo órgão australiano foram feitos no escuro para remover o impacto da luz ultravioleta, já que as pesquisas mostraram que a luz solar direta pode matar o vírus.