Descongestionante nasal tem venda suspensa pela Anvisa
Desvio de qualidade (pH e odor fora de especificação) foi o que motivou a suspensão do medicamento
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu 12 lotes do descongestionante nasal Salsep (cloreto de sódio 0,9%) e outros cinco lotes do Salsep 360 (cloreto de sódio 0,9%) solução nasal em spray, de fabricação da Libbs Farmacêutica Ltda. Com isso, o medicamento fica suspenso tanto para distribuição, comercialização quanto para o uso.
A resolução foi publicada nesta segunda-feira, 6, no Diário Oficial da União. De acordo a Anvisa, foi constatado um desvio de qualidade (pH e odor fora de especificação) e a própria empresa comunicou à Agência sobre o recolhimento voluntário dos lotes.
Confira qual a numeração dos lotes suspensos:
Salsep (cloreto de sódio 0,9%) solução nasal em spray
- 17A0379 (Val. 01/2019);
- 17J0329 (Val. 10/2019);
- 17K0646 (Val. 11/2019);
- 17K0649 (Val. 11/2019);
- 17K0650 (Val. 11/2019);
- 17K0729 (Val. 11/2019);
- 18C0384 (Val. 03/2020);
- 18C0388 (Val. 03/2020);
- 18C0393 (Val. 03/2020);
- 18C0394 (Val. 03/2020);
- 18C0396 (Val. 03/2020);
- 18C0400 (Val. 03/2020)
Salsep 360 (cloreto de sódio 0,9%) solução nasal em spray
- 16K0493 (Val. 11/2018);
- 17I0158 (Val. 09/2019);
- 17K0654 (Val. 11/2019);
- 17K0656 (Val. 11/2019);
- 17K0727 (Val. 11/2019)
A empresa afirma que a possibilidade de qualquer risco à saúde do consumidor é muito baixa, mas caso você tenha adquirido algum medicamento dos lotes suspensos, basta entrar em contato com a Libbs Farmacêutica Ltda. para solicitar a substituição do produto. O serviço de atendimento ao cliente funciona de segunda-feira a sexta, das 7h às 20h e aos sábados das 8h às 18h, pelo telefone 0800 013 5044 ou pelo e-mail libbs@libbs.com.br.
Leia abaixo o comunicado divulgado pela empresa:
“O recolhimento preventivo e voluntário reforça o compromisso com a segurança e com a qualidade dos produtos e foi motivado pela identificação, em algumas amostras, de resultados diferentes da especificação. No entanto, é importante reforçar que as alterações observadas oferecem baixas possibilidades de consequências à saúde dos consumidores, de acordo com as classificações legais de risco (RDC 55/2005)”.