Dia Mundial da Saúde Mental: estudo de Harvard indica o que reduz o risco de depressão
No Dia Mundial da Saúde Mental, entenda o que um estudo de Harvard sugere para ajudar na prevenção da ansiedade e depressão
No Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado nesta quinta-feira, 10, é importante refletir sobre formas de promover o bem-estar psicológico.
Um estudo recente da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, inclusive, trouxe uma descoberta interessante: a relação entre humanos e animais de estimação, em especial cães, pode ajudar a reduzir o risco de depressão e ansiedade.
A pesquisa destacou que essa conexão é particularmente benéfica para mulheres entre 45 e 59 anos que sofreram abusos na infância, revelando que o apego aos animais de estimação pode ter um impacto na melhoria da saúde mental.
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O estudo, publicado na revista JAMA Network, envolveu 214 mulheres que responderam a questionários sobre saúde mental e o relacionamento com seus pets.
Como esse fator pode reduzir o risco de desenvolver depressão?
O estudo apontou que 72,6% das mulheres na faixa etária entre 45 e 59 anos, que passaram por abuso infantil, relataram níveis mais baixos de depressão e ansiedade devido à presença de cães em suas vidas.
O vínculo emocional profundo com os cães parece proporcionar um apoio importante, ajudando a aliviar o sofrimento psicológico. Essa constatação é significativa, pois o sofrimento psicossocial é comum entre pessoas que enfrentaram traumas na infância.
Eva Schernhammer, professora em Harvard e uma das autoras do estudo, disse que o vínculo com os animais vai além de tê-los por companhia.
“Há uma associação inversa entre apego ao animal de estimação e resultados negativos de saúde mental. Isso significa que quanto mais apegado você for ao seu animal de estimação, menor será o risco de depressão e ansiedade”, destacou em entrevista à Harvard Gazette.
E os gatos? Eles também têm esse efeito?
Embora os gatos tenham sido incluídos na pesquisa, os resultados não foram tão claros quanto os obtidos com os cães.
Segundo Schernhammer, “com gatos, não parece haver uma associação entre apego ao animal de estimação e resultados de saúde mental”.
O número menor de entrevistados com gatos pode ter limitado as conclusões, mas o estudo não descartou a ideia de que eles também ajudam.