Estes são os 6 diferentes tipos de depressão
5,8% da população brasileira sofre de depressão, segundo a OMS; descubra quais são os tipos de depressão
Muitos não sabem que a depressão pode se manifestar de formas distintas, e cabe ao psiquiatra identificar com precisão os tipos de depressão que cada paciente pode enfrentar. Essa avaliação é crucial para personalizar o tratamento e garantir melhores resultados.
Cada tipo de depressão exige uma abordagem específica, especialmente em relação aos antidepressivos, cuja dosagem e duração do uso devem ser ajustadas conforme a necessidade do paciente.
Na fase inicial, o tratamento pode ser mais intensivo, enquanto na fase de manutenção, ele costuma ser ajustado para prevenção. Além disso, alguns casos requerem uma combinação de medicamentos com psicoterapia, uma ferramenta essencial para o processo de recuperação.
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Saiba quais são os 6 tipos de depressão:
Transtorno Depressivo Maior: Este é o tipo mais conhecido, que abrange sintomas como tristeza persistente, sentimentos de culpa, alterações no sono e apetite, cansaço extremo, irritabilidade, vazio e até pensamentos suicidas. Ele também pode causar sintomas físicos e prejudicar a capacidade de concentração e decisão.
Depressão Psicótica: Esse tipo de depressão é particularmente grave, pois inclui sintomas depressivos comuns, mas com a adição de delírios e alucinações, criando uma ruptura com a realidade que pode ser profundamente debilitante.
Depressão Reativa: Também chamada de depressão situacional, esse tipo surge em resposta a eventos específicos, como a perda de um ente querido, divórcio ou perda do emprego. Diferente da depressão maior, ela é motivada por fatores externos claramente identificáveis.
Depressão Pós-parto: Afetando cerca de 25% das mães no Brasil entre 6 a 18 meses após o parto, essa condição é mais duradoura e intensa que o “baby blues”. É causada por uma combinação de fatores hormonais, emocionais e do cotidiano e pode prejudicar a capacidade da mãe de cuidar de si mesma e do bebê.
Depressão Bipolar: Associada ao transtorno bipolar, essa forma alterna episódios depressivos e maníacos ou hipomaníacos. No Brasil, estima-se que cerca de 4 milhões de pessoas convivam com o transtorno bipolar, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Distimia: Também conhecida como depressão persistente, a distimia é menos intensa que o transtorno depressivo maior, mas é crônica e dura pelo menos dois anos. Os sintomas são mais leves, mas o desânimo e o cansaço se fazem presentes na maioria dos dias.
Tratamento e perspectiva de cura
O tratamento da condição geralmente combina medicação e psicoterapia de acordo com os tipos de depressão. A escolha do antidepressivo e da estratégia terapêutica é personalizada, considerando o tipo de depressão, histórico familiar e outras condições de saúde. Dados do Ministério da Saúde mostram que entre 90-95% dos pacientes alcançam remissão total com tratamento adequado.
Com o suporte correto, uma combinação de medicação, psicoterapia e práticas de autocuidado, muitos pacientes conseguem retomar uma boa qualidade de vida.
A adesão ao tratamento e uma rede de apoio são fundamentais, permitindo uma gestão eficaz da condição e períodos prolongados de remissão. Para alguns, a depressão pode ser uma condição recorrente, mas com estratégias de prevenção e vigilância contínua, é possível viver bem e manter uma vida equilibrada.