Doença do sono mata milhares de pessoas por ano; veja 4 sintomas
Algumas pessoas podem não apresentar sintomas, mas ainda abrigar a doença e espalhá-la
Geralmente conhecida como doença do sono, a Tripanossomíase Humana Africana é uma infecção parasitária transmitida por moscas tsé-tsé. Estas moscas vivem na África Subsariana, sendo que apenas algumas espécies são capazes de transmitir a doença.
As populações em maior risco da doença são aquelas que vivem em zonas rurais e dependem da agricultura, pesca, criação de animais ou caça – embora os -que passam muito tempo ao ar livre ou visitam parques de caça na África Subsaariana também corram o risco de serem infectados.
Estima-se que 60–70 milhões de pessoas em 36 países da África Subsariana estejam em risco de infecção. Em 2021, a OMS relatou 747 casos, abaixo dos mais de 37.000 em 1998.
- Doença cardíaca pode se manifestar pela manhã; saiba como
- Sabia que existem tipos diferentes de depressão? Conheça os sintomas e tratamentos mais comuns
- Veja os destinos onde a vacina contra febre amarela é obrigatória
- Climatério: conheça os 6 sintomas mais comuns e como aliviá-los
Atualmente não existe nenhuma vacina ou medicamento que previna a tripanossomíase africana, embora um novo medicamento experimental, denominado acoziborol, possa ser capaz de erradicar a doença.
Sintomas da doença do sono
Existem quatro sintomas principais a serem observados, que são:
- fadiga
- febre alta
- dores de cabeça
- dores musculares
À medida que a doença avança, os infectados ficam cada vez mais cansados – por isso, a enfermidade recebe esse nome.
No entanto, as pessoas podem ficar infectadas durante meses ou até anos sem apresentar quaisquer sinais ou sintomas importantes.
Quando os sintomas surgem, muitas vezes significa que o sistema nervoso central já está afetado, o que significa que o parasídeo atravessou a barreira hematoencefálica do paciente. Nesses casos, a pessoa pode apresentar alterações de personalidade, confusão mental grave e má coordenação.
Embora a medicação ajude, alguns tratamentos são tóxicos e podem ser letais, especialmente se ministrados depois que a doença já alcançou o cérebro.
Quando não tratada, a taxa de mortalidade da doença do sono africana aproxima-se dos 100%.