Doença silenciosa é ligada ao consumo de bebida com este ingrediente
Descubra a associação entre doença dolorosa e a ingestão de bebida ricas em frutose. Os sintomas dessa doença incluem surtos de dor que podem durar semanas
A gota é uma doença bastante conhecida, mas nem sempre é totalmente entendida. Caracterizada pelo acúmulo de cristais afiados nas articulações, ela provoca surtos de dor que podem durar semanas. Mas você sabia que há bebidas que podem desencadear tal acúmulo em questão de minutos?
O grande vilão da história é um ingrediente comumente usado para adoçar essas bebidas: o xarope de milho com alto teor de frutose. Trata-se de um açúcar artificial doce e pegajoso feito da conversão parcial do amido de milho. Ele é amplamente empregado como adoçante na confeitaria e presente em refrigerantes, sucos industrializados e doces.
O que é gota e como ela se desenvolve?
Embora seja uma condição antiga, a gota parece estar cada vez mais comum nos dias de hoje. Segundo os pesquisadores, essa tendência pode estar relacionada à dieta ocidental e seus efeitos nos sistemas metabólico e endócrino. Quando o corpo ingere a frutose presente no xarope de milho, ele libera substâncias químicas chamadas purinas no sangue. A decomposição das purinas produz ácido úrico – um componente cujo excesso ocasiona a formação de cristais nas articulações que desencadeia a gota.
Mas como o xarope de milho rico em frutose influencia o surgimento da gota?
De acordo com a Arthritis Foundation, pouco tempo após a ingestão de refrigerante adoçado com xarope de milho rico em frutose, os níveis de ácido úrico no corpo aumentam. Esse ácido tende a se acumular no organismo quando não pode ser eliminado pelos rins, instalando-se assim nas articulações.
Quais os sinais e sintomas da Gota?
Além dos episódios súbitos e severos de dor, a Gota também provoca inchaço, vermelhidão e sensibilidade em uma ou mais articulações – sendo a mais frequente a do dedão do pé. Normalmente, a dor é mais intensa nas primeiras quatro a doze horas após o início. Um ataque da doença pode acontecer repentinamente, muitas vezes despertando a pessoa no meio da noite com a sensação de que o dedão do pé está em chamas. A articulação fica quente, inchada, sensível e avermelhada, com a amplitude de movimento potencialmente limitada à medida que a doença progride.