Dois sinais na barriga que podem indicar doença hepática gordurosa
Esses sintomas podem indicar que o fígado está muito danificado e com cicatrizes
A doença hepática gordurosa é uma ameaça ao fígado, ela ocorre quando há um acúmulo de excesso de gordura no órgão. Embora isso nem sempre cause problemas no início, com o tempo pode resultar em cicatrizes.
Se isso acontecer, leva à cirrose, o estágio mais grave da doença hepática gordurosa, que ocorre após danos hepáticos contínuos e de longo prazo. Nessa condição, o tecido cicatricial substitui o tecido saudável no fígado e impede seu funcionamento adequado.
Sinais de doença hepática gordurosa grave
Embora, nos estágios iniciais, a doença geralmente não apresente sintomas, há dois sinais que podem aparecer em casos mais sérios.
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A esteatose hepática não alcoólica ou fibrose, o segundo e terceiro estágios da doença hepática gordurosa, pode provocar dor no abdômen. Isso é descrito como uma dor incômoda ou dolorida no canto superior direito da barriga (no lado inferior direito das costelas).
A dor nessa área também é um sinal de cirrose, assim como o inchaço na barriga, que ocorre devido ao acúmulo de líquido conhecido como ascite.
Causas de doença hepática gordurosa
As esteatoses hepáticas podem ser classificadas em alcoólicas (provocadas pelo consumo excessivo de álcool) e não alcoólicas. Sobrepeso, diabetes, má nutrição, perda brusca de peso, gravidez, cirurgias e sedentarismo são fatores de risco para o aparecimento da esteatose hepática gordurosa não alcoólica.
De acordo com o Ministério da Saúde, há evidências de que a síndrome metabólica (pressão alta, resistência à insulina, níveis elevados de colesterol e triglicérides) e a obesidade abdominal estão diretamente associadas ao excesso de células gordurosas no fígado.
Num número bem menor de casos, pessoas magras, abstêmias, sem alterações de colesterol e glicemia, podem desenvolver quadros de esteatose hepática gordurosa.
Não existe um tratamento específico para a condição. O que o médico fará é tratar as causas da doença, que tem cura, e baseia-se em três pilares: estilo de vida saudável, alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos. São raros os casos em que se torna necessário introduzir medicação.