Dormir bem evita o envelhecimento precoce, aponta especialista

Dormir bem proporciona uma série de benefícios para a saúde: melhora a memória, aumenta a concentração, favorecer o bom humor, entre muitos outros ganhos que conferem uma vida equilibrada. Infelizmente, questões de estilo de vida, como trabalho, estudo, compromissos sociais e outros, muitas vezes comprometem a qualidade e quantidade do sono. É neste contexto que surge a preocupação com o impacto do sono insatisfeito na longevidade.

Em entrevista à CNBC, Dr. Neil Paulvin, especialista em longevidade, explica por que dormir mal, além de provocar doenças crônicas, pode acelerar o processo de envelhecimento precoce. Segundo estudos, uma noite bem dormida, de 7 a 8 horas, contribui significativamente para a saúde celular e tecidual, função cognitiva, imunidade, níveis de energia e metabolismo. 

Ou seja, poucas horas de sono podem resultar na aceleração do envelhecimento da pele, resultando em rugas e na deterioração das proteínas colágeno e elastina, que mantêm a pele firme e volumosa. Outro ponto destacado pelo especialista inclina-se para um risco maior de declínio cognitivo, perda de memória e doença de Alzheimer, além de enfraquecimento do sistema imunológico e diminuição da capacidade do corpo de combater doenças.

Como dormir bem? 

Cerca de 72% dos brasileiros sofrem de distúrbios relacionados ao sono, entre eles, a insônia, de acordo com estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Contudo, para obter melhora da qualidade de sono, a resposta é relativamente fácil.

O especialista recomenda adotar uma rotina de sono regular. Isto é, manter horários fixos para ir para a cama e despertar. Essa simples rotina ajuda a regular o relógio biológico e a garantir a qualidade do sono, elemento fundamental para a saúde e longevidade. Isso porque, de acordo com Paulvin, uma noite bem dormida serve não apenas para a recuperação do desgaste diário, mas para a prevenção de doenças.